Video: Um minuto para o fim do mundo cpm 22
Mais velozes e furiosos
A banda CPM 22 veio do underground brasileiro, um espaço onde o rock pode se expressar em suas mais variadas vertentes, sem precisar se adequar aos moldes comerciais para fazer parte do chamado mainstream. Mas a banda Caixa Postal Mil e Vinte e Dois, para desagrado dos fãs mais puristas, caiu no gosto do povão e foi parar até mesmo nas rádios mais populares.
Vendeu discos, fez shows em todo o país, foi indicada ao Grammy Latino e abriu espaço para uma série de bandas que veio depois: NX Zero, For Fun, Fresno e até mesmo o Dead Fish (que é citado como referência para o CPM), só para falar de alguns grupos que seguem o estilo rock-pesado-pop.
"Tem que ter coragem para entrar numa coorporação grande, numa multinacional, e saber lidar com isso. Saber que você vai ter que fazer determinadas coisas, como ser profissional e nunca faltar a um show", exemplifica o vocalista Badauí, em entrevista ao Fanzine.
Bastante conhecida na cena musical, a banda está com disco novo na praça, "Cidade Cinza", o sexto da carreira. Nele, os meninos afirmam ter voltado às origens – o ano de 1995, quando surgiram seguindo as pistas de bandas como Misfits, Dead Kennedys e Social Distortion. "Estamos trazendo de volta essas referências. Somos o mesmo CPM, fazendo um hardcore melódico, com harmonia, só que mais gritado", explica.
Formada ainda por Eduardo Wally (guitarra e backing vocal), Luciano Garcia (guitarra), Ricardo Japinha (bateria) e Fernando Sanches (baixo), a banda passou duas semanas dentro do estúdio, gravando sob a direção do mesmo Rick Bonadio (produtor de fenômenos da música como Mamonas Assassinas e Charlie Brown Jr.), que já trabalha com o CPM desde 2001.
Repertório
Em "Cidade Cinza", são 12 músicas – pouco mais de meia hora de hardcore rápido e gritado, com um quê pop em letras que falam de amor e do dia-a-dia. A faixa que dá nome ao disco, por exemplo, fala da vida em São Paulo, onde eles moram. "É uma música bem urbana, com a cara da cidade. Foi ela que inspirou a capa do disco", lembra.
Além de composições da própria banda, o disco traz músicas de parceiros antigos, como Rodrigo Koala (do Hateen), que fez com eles "Estranho no Espelho", "Tempestade de Facas", "1000 Motivos" e "Mais Rápido que as Lágrimas"; e Carlos Dias, que é parceiro em "Ano que Vem Talvez", "Reais Amigos" e "Tempo".
Musicalmente falando, estão lá as influências carregadas nas costas em mais de 10 anos de ralação. "A gente sempre ouviu muito hardcore, como Bad Religion, NOFX, No Use For a Name, o punk do The Clash e dos Ramones, e metal antigo, como Black Sabbath e AC/DC".
Mas, para alívio dos fãs, eles garantem que são a mesma banda de sempre. "A gente tinha esse projeto de fazer músicas mais pesadas e secas, com vocais mais gritados. Mas temos essa identidade melódica, algo natural que descobrimos na estrada", completa.
Faixa a faixa
O disco por...
Badauí, vocalista do CPM 22
01. Estranho no Espelho. "É uma música bem carregada de sentimento, com riffs de guitarra marcantes."
02. Nossa Música. "Me lembra CPM 22 no começo. É um punk rock melódico."
03. Ano que vem talvez. "É uma música mais madura e me lembra Social Distortion."
04. Escolha, Provas e Promessa. "Um hardcore californiano: rápido, com vocais melódicos e guitarras oitavadas."
05. Tempestade de Facas. "Metal quase grunge."
06. 1000 Motivos. "Hardcore melódico."
07. Depois de Horas. "É um som street com vocais gritados que lembra bandas como Cólera. Fala das loucuras que acontecem na madrugada."
08. Mais Rápido que as Lágrimas. "Hardcore melódico com boa linha de baixo."
09. Reais Amigos. "Hardcore melódico que eu fiz para meus amigos de verdade."
10. Tempo. "Mais uma que lembra CPM indie."
11. Maldita Herança. "Música bem pesada, gritada, politizada."
12. Cidade Cinza. "Fala da vida que a gente leva aqui em São Paulo e de como é difícil para quem vem de fora."
Ouça
"Cidade Cinza"
CPM 22
Gravadora: Universal
Quanto: R$ 25, em média
Fonte: Caderno Dois de "A Gazeta" ES
Mais velozes e furiosos
A banda CPM 22 veio do underground brasileiro, um espaço onde o rock pode se expressar em suas mais variadas vertentes, sem precisar se adequar aos moldes comerciais para fazer parte do chamado mainstream. Mas a banda Caixa Postal Mil e Vinte e Dois, para desagrado dos fãs mais puristas, caiu no gosto do povão e foi parar até mesmo nas rádios mais populares.
Vendeu discos, fez shows em todo o país, foi indicada ao Grammy Latino e abriu espaço para uma série de bandas que veio depois: NX Zero, For Fun, Fresno e até mesmo o Dead Fish (que é citado como referência para o CPM), só para falar de alguns grupos que seguem o estilo rock-pesado-pop.
"Tem que ter coragem para entrar numa coorporação grande, numa multinacional, e saber lidar com isso. Saber que você vai ter que fazer determinadas coisas, como ser profissional e nunca faltar a um show", exemplifica o vocalista Badauí, em entrevista ao Fanzine.
Bastante conhecida na cena musical, a banda está com disco novo na praça, "Cidade Cinza", o sexto da carreira. Nele, os meninos afirmam ter voltado às origens – o ano de 1995, quando surgiram seguindo as pistas de bandas como Misfits, Dead Kennedys e Social Distortion. "Estamos trazendo de volta essas referências. Somos o mesmo CPM, fazendo um hardcore melódico, com harmonia, só que mais gritado", explica.
Formada ainda por Eduardo Wally (guitarra e backing vocal), Luciano Garcia (guitarra), Ricardo Japinha (bateria) e Fernando Sanches (baixo), a banda passou duas semanas dentro do estúdio, gravando sob a direção do mesmo Rick Bonadio (produtor de fenômenos da música como Mamonas Assassinas e Charlie Brown Jr.), que já trabalha com o CPM desde 2001.
Repertório
Em "Cidade Cinza", são 12 músicas – pouco mais de meia hora de hardcore rápido e gritado, com um quê pop em letras que falam de amor e do dia-a-dia. A faixa que dá nome ao disco, por exemplo, fala da vida em São Paulo, onde eles moram. "É uma música bem urbana, com a cara da cidade. Foi ela que inspirou a capa do disco", lembra.
Além de composições da própria banda, o disco traz músicas de parceiros antigos, como Rodrigo Koala (do Hateen), que fez com eles "Estranho no Espelho", "Tempestade de Facas", "1000 Motivos" e "Mais Rápido que as Lágrimas"; e Carlos Dias, que é parceiro em "Ano que Vem Talvez", "Reais Amigos" e "Tempo".
Musicalmente falando, estão lá as influências carregadas nas costas em mais de 10 anos de ralação. "A gente sempre ouviu muito hardcore, como Bad Religion, NOFX, No Use For a Name, o punk do The Clash e dos Ramones, e metal antigo, como Black Sabbath e AC/DC".
Mas, para alívio dos fãs, eles garantem que são a mesma banda de sempre. "A gente tinha esse projeto de fazer músicas mais pesadas e secas, com vocais mais gritados. Mas temos essa identidade melódica, algo natural que descobrimos na estrada", completa.
Faixa a faixa
O disco por...
Badauí, vocalista do CPM 22
01. Estranho no Espelho. "É uma música bem carregada de sentimento, com riffs de guitarra marcantes."
02. Nossa Música. "Me lembra CPM 22 no começo. É um punk rock melódico."
03. Ano que vem talvez. "É uma música mais madura e me lembra Social Distortion."
04. Escolha, Provas e Promessa. "Um hardcore californiano: rápido, com vocais melódicos e guitarras oitavadas."
05. Tempestade de Facas. "Metal quase grunge."
06. 1000 Motivos. "Hardcore melódico."
07. Depois de Horas. "É um som street com vocais gritados que lembra bandas como Cólera. Fala das loucuras que acontecem na madrugada."
08. Mais Rápido que as Lágrimas. "Hardcore melódico com boa linha de baixo."
09. Reais Amigos. "Hardcore melódico que eu fiz para meus amigos de verdade."
10. Tempo. "Mais uma que lembra CPM indie."
11. Maldita Herança. "Música bem pesada, gritada, politizada."
12. Cidade Cinza. "Fala da vida que a gente leva aqui em São Paulo e de como é difícil para quem vem de fora."
Ouça
"Cidade Cinza"
CPM 22
Gravadora: Universal
Quanto: R$ 25, em média
Fonte: Caderno Dois de "A Gazeta" ES
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