Funeral for a Friend faz turnê pelo Brasil
Do distante País de Gales, mesma terra que gestou bandas bacanas como Manic Street Preachers, Stereophonics e Super Furry Animals, chega ao país, no próximo mês, uma das novidades do rock britânico, o grupo Funeral for a Friend. A banda faz uma turnê pelo Brasil a partir do dia 2 de abril, começando pelo Bar Opinião, em Porto Alegre, passando pelo Rio (Circo Voador), São Bernardo (ABC Pro HC) e Curitiba (Helooch).
O grupo promove o disco "Tales Don’t Tell Themselves", mas já traz um punhado de canções novas na bagagem, segundo o guitarrista Kris Coombs-Roberts, em entrevista por telefone de Londres. "Estamos finalizando o álbum novo, que ainda não tem nome. Primeiro, vamos tocar na América do Sul, e depois vamos voltar a trabalhar nele e fazer o lançamento. Pretendemos tocar algumas músicas novas aí no Brasil", prometeu Coombs-Roberts.
O nome do grupo alude a uma balada imensa de Elton John, o que já soa como um sacrilégio para um roqueiro de respeito. Mas o Funeral for a Friend tem outros rótulos com que se preocupar. Não são poucos os que já os carimbaram como mais emo. "Esse rótulo de emo ou screamo que puseram na gente não colou, porque a gente não é isso. Somos uma banda de rock, e estamos provando isso na estrada", disse o guitarrista.
Bom, mas o disco mais recente, "Tales Don’t Tell Themselves", cheio de violoncelos, cordas, uma orquestra de 28 músicos, não parece exatamente uma coisa do rock mais básico e cru. "É um álbum conceitual, que carrega a idéia de contar uma história da primeira à última faixa", explica o músico. "A última faixa, por exemplo, é ‘The Sweetest Wave’. Para reforçar essa idéia cinemática, do mar e das ondas, do cara sendo atingido por uma tempestade no mar, a gente precisava criar esse clima. Mas o primeiro disco é mais básico. Depende do que se quer."
Kris Coombs diz que só conhece uma coisa do Brasil com certa acuidade: a banda Sepultura. "Era uma de minhas favoritas quando eu era garoto", diz. "Daqui da Europa, eu gosto mais de hard rock, classic rock, coisas como Pantera, Queen e Van Halen. Foi uma grande honra, por exemplo, abrir shows para o Iron Maiden. Eu adoro desde quando era moleque. Foi difícil pra gente, porque os mais dedicados fãs do Iron não nos viram com muita simpatia. É difícil agradá-los."
O produtor de "Hours", o disco anterior do Funeral, era Terry Date, que trabalhou com Soundgarden, Deftones e Pantera. "Depende do disco e do som que a gente quer, é que a gente escolhe o produtor. Soundgarden e Pantera são minhas bandas favoritas. Mas o produtor do disco novo é um cara sem fama e sem background de bandas famosas."
Extraído do Jornal A Gazeta
Do distante País de Gales, mesma terra que gestou bandas bacanas como Manic Street Preachers, Stereophonics e Super Furry Animals, chega ao país, no próximo mês, uma das novidades do rock britânico, o grupo Funeral for a Friend. A banda faz uma turnê pelo Brasil a partir do dia 2 de abril, começando pelo Bar Opinião, em Porto Alegre, passando pelo Rio (Circo Voador), São Bernardo (ABC Pro HC) e Curitiba (Helooch).
O grupo promove o disco "Tales Don’t Tell Themselves", mas já traz um punhado de canções novas na bagagem, segundo o guitarrista Kris Coombs-Roberts, em entrevista por telefone de Londres. "Estamos finalizando o álbum novo, que ainda não tem nome. Primeiro, vamos tocar na América do Sul, e depois vamos voltar a trabalhar nele e fazer o lançamento. Pretendemos tocar algumas músicas novas aí no Brasil", prometeu Coombs-Roberts.
O nome do grupo alude a uma balada imensa de Elton John, o que já soa como um sacrilégio para um roqueiro de respeito. Mas o Funeral for a Friend tem outros rótulos com que se preocupar. Não são poucos os que já os carimbaram como mais emo. "Esse rótulo de emo ou screamo que puseram na gente não colou, porque a gente não é isso. Somos uma banda de rock, e estamos provando isso na estrada", disse o guitarrista.
Bom, mas o disco mais recente, "Tales Don’t Tell Themselves", cheio de violoncelos, cordas, uma orquestra de 28 músicos, não parece exatamente uma coisa do rock mais básico e cru. "É um álbum conceitual, que carrega a idéia de contar uma história da primeira à última faixa", explica o músico. "A última faixa, por exemplo, é ‘The Sweetest Wave’. Para reforçar essa idéia cinemática, do mar e das ondas, do cara sendo atingido por uma tempestade no mar, a gente precisava criar esse clima. Mas o primeiro disco é mais básico. Depende do que se quer."
Kris Coombs diz que só conhece uma coisa do Brasil com certa acuidade: a banda Sepultura. "Era uma de minhas favoritas quando eu era garoto", diz. "Daqui da Europa, eu gosto mais de hard rock, classic rock, coisas como Pantera, Queen e Van Halen. Foi uma grande honra, por exemplo, abrir shows para o Iron Maiden. Eu adoro desde quando era moleque. Foi difícil pra gente, porque os mais dedicados fãs do Iron não nos viram com muita simpatia. É difícil agradá-los."
O produtor de "Hours", o disco anterior do Funeral, era Terry Date, que trabalhou com Soundgarden, Deftones e Pantera. "Depende do disco e do som que a gente quer, é que a gente escolhe o produtor. Soundgarden e Pantera são minhas bandas favoritas. Mas o produtor do disco novo é um cara sem fama e sem background de bandas famosas."
Extraído do Jornal A Gazeta
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