Ninguém cala o choro
O dia 23 de abril, data de nascimento do músico Pixinguinha (1897-1973), ficou conhecido como o Dia Nacional do Choro. Para celebrar o aniversário de um dos estilos de música mais populares do Brasil, o produtor Raimundo de Oliveira, do Morro dos Alagoanos, em Vitória, realiza hoje o 5º Encontro de Chorinhos Chorões. Entre as atrações, grupos que executam tradicionais composições do choro e também nomes que buscam uma nova leitura sobre o estilo.
Um desses exemplos é o Quinteto de Violão de Fabiano Mayer, que faz sua apresentação dentro do evento sem cavaquinho, pandeiro ou flauta, instrumentos característicos do choro. "Temos uma roupagem diferente. O violão faz as linhas do bandolim, por exemplo. Além disso temos um baixolão que solta um grave cheio de harmônico", comenta Mayer. Segundo ele, que também é professor da Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames), jovens músicos têm trabalhado o choro sob uma perspectiva diferente, com novos timbres.
Novidade
Para o saxofonista Antônio Paulo, do grupo H2O, penúltima atração do 5º Encontro de Chorinhos Chorões, o chorinho mostra boas doses de novidade no momento em que os músicos podem solar. "No improviso, você mostra a melodia e depois sai criando em cima. Daí é que surge o novo", afirma.
E são nessas ocasiões em que a pandeirista Dulce Elisa, do Regional do Seu Chiquinho, mais aparece nos shows do seu grupo. "Mesmo não existindo muitos solos de pandeiro no nosso grupo, a gente faz muita marcação de ritmo e improvisa dentro da música também", explica Dulce.
Segundo o violonista Marcello Gonçalves, integrante do grupo carioca Trio Madeira Brasil, mesmo tendo nascido no final do século XIX, o choro não se tornou datado. "O choro é uma mistura de vários estilos. Do meio do século XX para cá, as pessoas começaram a tocar o choro de uma maneira diferente, dialogando com outros gêneros, como o jazz, por exemplo", afirma o músico, dando a tônica de como poderá soar o 5º Encontro de Chorinhos Chorões.
A Gazeta
Vitor Lopes
O dia 23 de abril, data de nascimento do músico Pixinguinha (1897-1973), ficou conhecido como o Dia Nacional do Choro. Para celebrar o aniversário de um dos estilos de música mais populares do Brasil, o produtor Raimundo de Oliveira, do Morro dos Alagoanos, em Vitória, realiza hoje o 5º Encontro de Chorinhos Chorões. Entre as atrações, grupos que executam tradicionais composições do choro e também nomes que buscam uma nova leitura sobre o estilo.
Um desses exemplos é o Quinteto de Violão de Fabiano Mayer, que faz sua apresentação dentro do evento sem cavaquinho, pandeiro ou flauta, instrumentos característicos do choro. "Temos uma roupagem diferente. O violão faz as linhas do bandolim, por exemplo. Além disso temos um baixolão que solta um grave cheio de harmônico", comenta Mayer. Segundo ele, que também é professor da Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames), jovens músicos têm trabalhado o choro sob uma perspectiva diferente, com novos timbres.
Novidade
Para o saxofonista Antônio Paulo, do grupo H2O, penúltima atração do 5º Encontro de Chorinhos Chorões, o chorinho mostra boas doses de novidade no momento em que os músicos podem solar. "No improviso, você mostra a melodia e depois sai criando em cima. Daí é que surge o novo", afirma.
E são nessas ocasiões em que a pandeirista Dulce Elisa, do Regional do Seu Chiquinho, mais aparece nos shows do seu grupo. "Mesmo não existindo muitos solos de pandeiro no nosso grupo, a gente faz muita marcação de ritmo e improvisa dentro da música também", explica Dulce.
Segundo o violonista Marcello Gonçalves, integrante do grupo carioca Trio Madeira Brasil, mesmo tendo nascido no final do século XIX, o choro não se tornou datado. "O choro é uma mistura de vários estilos. Do meio do século XX para cá, as pessoas começaram a tocar o choro de uma maneira diferente, dialogando com outros gêneros, como o jazz, por exemplo", afirma o músico, dando a tônica de como poderá soar o 5º Encontro de Chorinhos Chorões.
A Gazeta
Vitor Lopes
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