sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Morreu Levi Stubbs, líder do grupo Four Tops

Videoclipe: Four Tops Baby I Need Your Lovin'



Four Tops foi um dos principais grupos de soul da gravadora Motown.
Entre os sucessos da banda estava o clássico 'Baby, I need your loving'.

Da AP

 

Os Four Tops em Londres em 1966: (da esq. para a dir.) Abdul Fakir, Levi Stubbs, Lawrence Payton e Renaldo Benson. (Foto: AP Photo)

O vocalista principal dos Four Tops, lendário grupo vocal de soul da gravadora norte-americana Motown, morreu na manhã desta sexta-feira (17), na sua casa em Detroit. Sua morte foi confirmada pelo Instituto Médico Legal de Wayne County, e também por Dana Meah, esposa de seu neto. 

Stubbs liderou o grupo por anos e era considerado o dono de uma das vozes mais dinâmicas e emotivas entre todos os cantores da Motown. 

Com Stubbs como cantor principal, os Four Tops venderam milhões de discos, incluindo hits como "Baby I need your loving", "Reach out (I'll be there)" e "I can't help myself (Sugar pie, honey bunch)". 

Com a morte de Stubbs, só um membro da formação original dos Four Tops permanece vivo: Abdul "Duke" Fakir.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Zeca Pagodinho canta sua paixão ao samba, à religiosidade e ao subúrbio

Vídeo: maneiras - Zeca pagodinho



O telefone de Zeca Pagodinho toca. Do outro lado da linha, a atriz Juliana Knust quer saber onde deixar o cachorro alemão que comprou para presenteá-lo. "Traz aqui para a gravadora", responde. Ele vê Mosquito, seu braço direito para assuntos etílicos, e pergunta se quer um cachorro. Resposta positiva, o sambista comenta que depois que Talarico, um outro cão da mesma raça, morreu, e, com a ida para a Barra da Tijuca, há seis anos, ele teve de deixar sua paixão por animais recolhida em algum canto de Xerém. 


É justamente em suas paixões que ele centra o trabalho do novo e bom disco "Uma Prova de Amor". "Esse disco é uma prova de amor ao samba, à minha mulher, à religiosidade, ao Rio, ao Brasil e, principalmente, ao subúrbio", afirma.

Apesar de estar sempre cercado de celebridades amigas, Zeca admite sentir muita falta de Xerém e que a Barra da Tijuca é uma necessidade momentânea, até seus três filhos, Eduardo, Elisa e Maria Eduarda, ganharem o mundo. E a música "Sujeito Pacato", de Serginho Meriti e Claudinho Guimarães, traduz esse sentimento: "Todo sujeito pacato / Dado à simplicidade / Quanto mais perto do luxo / Mais longe ele fica da felicidade". 

"Aqui tudo começa às duas, três da tarde. As festas começam à meia-noite... E eu não sou mais disso, não agüento. Então, acabo não indo a lugar nenhum. Em Xerém, eu acordava às seis da manhã e meus amigos já estavam todos de pé. Por aqui, acabei aprendendo a ver novela."

Chatice 
Xerém, no entanto, também é lembrada em outra faixa, "Normas da Casa", de Zé Roberto, por motivos menos nobres: "Xerém, por outro lado, também estava ficando chato. Tinha vezes em que eu chegava de viagem e já tinha gente na porta, me esperando para mostrar samba, beber cerveja... Na Barra, isso não acontece."

Dos novos amigos, uma ganhou a honra da dedicatória do álbum. Esta lá: "Este disco é dedicado à Regina Casé, gente da gente". Zeca explica o porquê da escolha: "Ela é nossa fã não é de hoje. Já mudou data de aniversário para não perder estréia de show. Só tem história boa. Mostrei ‘Prova de Amor’ para ela e, no dia seguinte, nos encontramos por acaso, na praia. Ela já sabia o samba inteiro. Disse que o pai (Geraldo Casé, radialista e diretor de TV, morto em julho deste ano) estava doente e que cantava no ouvido dele. Eu fiquei de mandar uma cópia do disco para ele, mas não deu tempo."

É dessa forma que Zeca vai dando suas provas de amor e fazendo novas amizades. João Donato que o diga. Os dois se encontraram por acaso no estúdio, e Zeca, que havia lido uma reportagem sobre o compositor em um avião, não pensou duas vezes. Pôs Donato no piano e pediu para ele tocar "Sambou... Sambou" (João Mello/João Donato).

"Tinha ouvido ele tocar a música ali, na hora. Não conhecia. Mas adorei o resultado. Parece que gravamos em um botequim", conta.

Outra participação é a de Jorge Ben Jor em "Ogum". Zeca, cercado de grandes compositores como Luiz Carlos da Vila, Arlindo Cruz, Luiz Grande, Barbeirinho, Marquinhos Diniz, Monarco e Dudu Nobre, mantém seu padrão de qualidade em um disco de grandes sambas.

Ouça 
Zeca Pagodinho 
Uma Prova de Amor 
Universal Music: 16 faixas
Quanto: R$ 27,90

Fonte: Jornal "A Gazeta"
Autor: João Pimentel 

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Amy Winehouse já tem sua biografia

Tears Dry on Their Own - Amy Winehouse (new clip)



Lauro Lisboa Garcia 

São Paulo A primeira pergunta que as pessoas têm feito ao se deparar com "Amy Winehouse - Biografia", de Chas Newkey-Burden, é: mas já escreveram um livro sobre ela? Pois é. Nesses tempos velozes de estrelato instantâneo, em que até bicho de estimação de peruas tem comunidade na internet, por que não ela? Histórias para preencher as páginas não faltam se for contar a quantidade voraz de escândalos da cantora, envolvendo bebedeira, overdoses, shows interrompidos, brigas e tentativas de reconciliação ruidosas com o marido, Blake Fielder-Civil. 

Em grande parte é disso que trata o livro lançado no Brasil pela Editora Globo, com tradução de Helena Londres. Acontece que, como na mídia, o imenso talento artístico de Amy como cantora e compositora – sem dúvida a figura feminina mais importante da música pop desta década – acaba perdendo no livro para a lavação de roupa suja. 

De imediato, com tão pouco tempo de (fulminante) carreira artística, não poderia ser muito diferente, já que, como qualquer fã sabe, vida e obra de Amy se confundem. Seja nos dois álbuns - "Frank" (2003) e "Back to Black" (2006) - ou em canções avulsas, tudo o que ela canta com contundência foi bem vivido. Até aí, também, nenhuma novidade, e esse é um dos motivos pelos quais o livro a certa altura se torna cansativo. Fica a impressão de que Chas o escreveu às pressas, tão oportunista quanto os tablóides que critica. 

O autor entrevistou o pai e a mãe da cantora, alguns jornalistas, pessoas do show biz e outras ligadas a ela, mas a biografia em grande parte reproduz notícias dos tablóides, compila frases de reportagens, enumera suas premiações e conta como armou o cabelão enxu de abelhas. Para quem gosta de fofoca das mais venenosas, há farto material pontuando a agonia das overdoses de Amy e o sofrimento pela separação do marido. 

Desde o início do livro, aliás, sabe-se que Blake está preso. Porém, é só na página 179, no último capítulo antes do epílogo, que ele vai saber o motivo da detenção de Blake – ele está preso desde 2007 por agredir e ferir gravemente James King, proprietário de um pub. Dias antes do julgamento, Blake também foi acusado de obstruir a Justiça no caso da agressão. 

Esse é só mais um caso de irritante falta de objetividade ao longo da biografia. Mas a culpa pelos entraves na leitura não cabe só ao autor. Há erros gritantes de tradução e revisão e deslizes de checagem de informação. Na página 96, por exemplo, há uma frase de péssima construção: "‘The Times' declarou: ‘Esse compacto, cheio de canções realmente antiquadas como grande souls, a exemplo dos Dinah Washington’..." Fora deixar passar coisas como "nazal" em vez de nasal, "Tears Dry on Their On", quando o correto é "Their Own", e "os Smith" no lugar de "The Smiths", entre vários outros equívocos.

Também é evidente a falta de intimidade da tradutora com o jargão musical. Não há fundamento em traduzir "jazz standards" ao pé da letra para "padrões do jazz". Mais: dois jazzmen, o baixista Charles Mingus (1922-1979) e o pianista Thelonious Monk (1917-1982), aparecem numa lista de "cantores". A tradutora ainda chama a lendária gravadora Motown de "o" Motown incontáveis vezes. 

Entre as melhores partes há uma que detalha com bons comentários faixa por faixa os dois álbuns da cantora. Em outros trechos interessantes em que a música é o centro da questão, fala-se de suas influências do jazz, dos shows bem-sucedidos e as críticas favoráveis a suas atuações no palco e em gravações. 

Um dos entrevistados que saem em sua defesa é a jornalista britânica Julie Burchill, que a compara a Edith Piaf (1915-1963), Judy Garland (1922-1969) e Billie Holiday (1915-1959), mulheres históricas, divindades da canção, com "grande talento para cantar" e "também uma grande capacidade para adotar um comportamento temerário".

Leia se tiver tempo 

Chas Newkey-Burden 
"Amy Winehouse - Biografia"
Editora Globo 208 páginas
tradução: Helena Londres
Quanto: R$ 19,90

Fonte: A Gazeta

domingo, 5 de outubro de 2008

Skank novamente diferente

Skank - Te Ver


Skank está diferente... de novo


Depois de 17 anos de estrada, é possível dizer que, se o Skank tem um padrão, é o de permitir-se navegar por mares diferentes a cada novo disco. E, mesmo resgatando uma parceria do passado, com o produtor Dudu Marote (que trabalhou com a banda nos ótimos "Calango", de 1994, e "O Samba Poconé", de 1996), "Estandarte", décimo álbum da banda, exala frescor.

As 12 faixas foram compostas a partir de janeiro deste ano, entre um show e outro, e misturam referências colhidas da MPB, do soul funk, dos Beatles e dos Stones, mas também de Kasabian e Oasis. "A gente se beneficia de ter uma formação musical diversa. Na banda, todo mundo ouve mais de um gênero musical. Vamos do pop rock à MPB, passando pelo Clube da Esquina, pelo jazz e pela música instrumental. Um gosto bem misturado que transparece em nosso trabalho", explica Samuel Rosa, vocalista, guitarrista e compositor da banda, em entrevista por telefone ao Caderno 2.

Ouça:
Skank - Renascença

Skank - Canção Áspera

Skank - Um Gesto Qualquer

As artes plásticas também são uma referência para "Estandarte". A capa do disco é uma pintura, como já é tradição nos lançamentos do Skank. Trata-se de uma obra do paranaense Rafael Silveira, 29 anos, artista influenciado pela publicidade dos anos 1940 e 1950, por quadrinistas como Robert Crumb e pelos pintores Mark Ryden e Eric White. Suas criações colorem ainda o encarte do álbum. Um bom convite à audição.

Modernidade 
Mudar sempre não é uma obrigação, mas é um fato do qual a banda se orgulha mesmo. "Somos uma banda que tem essa aptidão de assimilar sons e modernidade. Por isso não soamos datados. Não somos uma banda que faz um rockzinho dos anos 90, fazemos um som dos anos 2000", rebate.

Nesse sentido, a retomada do trabalho de produção com Dudu Marote pôde trazer novas referências. "Voltamos a trabalhar juntos quando regravamos ?Beleza Pura? (de Caetano Veloso). Queríamos um disco mais pulsante, que brincasse com levadas e grooves, e o Dudu, em sua essência, é um expert do ritmo", diz.

Na verdade, como o próprio Samuel confessa, "Estandarte" tem a cara da banda, mas tem muito da mão do produtor. "Ele interferiu toda hora. Questionava o jeito de cantar, mexia nas linhas de baixo com a bateria. O Skank nunca fez um disco sozinho. Eu acho até que ter uma pessoa de fora da banda é importante, porque nós precisamos ser confrontados e instigados o tempo todo para fazer um disco legal. Às vezes precisamos deixar de lado certas manias e vícios que um cara de fora pode ver melhor", opina Samuel.

E de fato, a parceria com Marote rendeu boas timbragens, arranjos moderninhos e um disco bem pop, que também aposta em caminhos menos óbvios. Entre as faixas, composições de Samuel com parceiros das antigas, como Nando Reis (dobradinha que se mantém desde o primeiro hit feito em dupla, "É uma Partida de Futebol", de 1996), Chico Amaral (figura conhecida nos discos do Skank) e César Maurício (ex-Virna Lisi e Radar Tantã).

Em suma, é um disco de boas e bem construídas canções: o single, "Ainda Gosto Dela", com participação de Negra Li, é um pop açucarado que agrada aos ouvidos; "Noites de Um Verão Qualquer" faz lembrar muito a fase "Calango"; "Escravo" é um rock quase indiano, meio Beatles, dos melhores do disco; e "Sutilmente", parceria com Nando Reis, tem violão que faz lembrar Clube da Esquina. 

O resultado, conquistado com a masterização luxuosa de Bob Ludwig (Paul McCartney, Nirvana e Led Zeppelin), é um belo disco, com ótimas performances de Haroldo Ferreti (bateria), Henrique Portugal (teclado) e Lelo Zanetti (baixo). "A gente tem mania de classificações, de rótulos, de separar em prateleiras. Eu acho também que o público pede isso, no início, porque quando se desconhece, se discrimina. Acho que nesse disco dá para ouvir ecos de coisas conhecidas. Sempre tem, é natural", completa.

Ouça sem parar 

Skank 
Estandarte 
Sony BMG 12 faixas
Quanto: R$ 23, em média.

Autor: Tatiana Wuo 
Fonte: A Gazeta

 SKANK - Vou deixar

sábado, 4 de outubro de 2008

The Bird and the Bee - How Deep Is Your Love (letra e vídeo)

Vídeo: How Deep Is Your Love - The Bird and The Bee


I know your eyes in the morning sun
I feel you touch me in the pouring rain
and the moment that you wander far from me
I wanna feel you in my arms again.

And you come to me on a summer breeze
keep me warm in your love then you softly leave me
and it's me you need to show
how deep is your love

How deep is your love?
I really mean to learn
'Cause we're living in a world of fools
breaking us down when they all should let us be
we belong to you and me
I believe in you

I believe in you
you know the door to my very soul
you're the light in my deepest darkest hour
you're my saviour when I come

And you may not think that I care for you
when you know down inside that I really do
and it's me you need to show
How deep is your love?

How deep is your love?
I really mean to learn
'Cause we're living in a world of fools
breaking us down when they all should let us be
we belong to you and me
I believe in you

uhhhhh

I really mean to learn
'Cause we're living in a world of fools
Breaking us down when they all should let us be
We belong to you and me
I believe in you...

TRADUÇÃO:
Eu vejo nos seus olhos uma manhã ensolarada,
eu sinto você me tocando ao derramar da chuva,
e no momento que você está longe de mim,
só quero você em meus braços de novo.

E você aparece para mim numa brisa de verão,
me mantém aquecido com o seu amor, mas de repente você vai embora,
é pra mim que você deve mostrar o quanto é profundo o seu amor.

Qual a profundidade do seu amor?
eu realmente quero saber!
porque nós vivemos num mundo de tolos,
que nos destroem, quando deveriam nos deixar viver,
nós pertencemos, eu a você e você a mim.

Eu acredito em você,
você conhece a porta para minha alma,
você é minha luz nas horas de profunda escuridão,
você é minha salvação quando eu caio.

E você pode pensar que eu não me importo com você,
quando você sabe que lá dentro eu realmente me importo,
e é pra mim que você deve mostrar o quanto é pronfundo o seu amor.

Ha! La la la la la la... Ha la la la la la... La la la la... La la

E você aparece para mim numa brisa de verão,
me mantém aquecido com o seu amor, mas de repente você vai embora,
é pra mim que você deve mostrar o quanto é profundo o seu amor.


The Bird and the Bee é o encontro despretensioso de uma voz agradável e um multi-instrumentista talentoso. Mais do que discreta, essa dupla que atraiu pouca atenção dentro do seu próprio país acaba de ter o seu disco de estréia – chamado apenas The Bird and the Bee – editado no Brasil em edição especial.

Formado em meados de 2006, o projeto partiu de um gosto em comum pelo jazz compartilhado por Greg Kurstin (ele, a abelha) e Inara George (ela, o pássaro). No currículo, Inara trazia um disco solo enquanto Kurstin, que também trabalha como produtor, tinha seu nome nos créditos de álbuns de Lily Allen, Kylie Minogue, Beck e Flaming Lips. E o que resultou desta parceria é um indie pop eletrônico melódico cheio de detalhes e gentil aos ouvidos.

Como um Stereolab mais calminho ou um Nouvelle Vague com músicas próprias, o grupo faz com tons pastéis a sua paleta. Os climas são de uma década de 60 nostálgica e idealizada, mas a tecnologia é atual.

O álbum traz dez músicas, todas em torno dos três minutos e todas acessíveis e extremamente encantadoras, porém sem surpresas. Os detalhes nos arranjos cuidadosos de Kurstin se destacam a cada audição, mas não salvam o álbum de sua linearidade. E tudo isso faz de The Bird and the Bee uma ótima companhia para tardes de preguiça.

De especial, esta edição Deluxe traz quatro faixas bônus. Entre elas, um remix de Peaches para “Fucking Boyfriend” e as versões fofas para “Material Girl”, de Madonna, e “How Deep is Your Love”, balada do Bee Gees.


sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Jorge e Mateus - Pode chorar (video e letra)





pode chorar

jorge e mateus


Quase que acabo com a minha vida
Você me pôs num beco sem saída
Por que fez isso comigo?
Me dediquei somente a você
Tudo o que eu podia eu tentei fazer
Mas não, não adiantou.

Você não sabe o que é Amar
Você não sabe o que é Amor
Acha que é só mesmo ficar, ficar, ficar
E se rolar rolou
Não se maltrata o coração
De quem não merece sofrer
Não vou ficar na solidão de mão em mão
Assim como você.

Pode chorar,
Mas eu não volto pra você
Pode chorar,
Você não vai me convencer
Pode chorar,
Você se lembra o quanto eu chorei por você?
(x2)

Quase que acabo com a minha vida
Você me pôs num beco sem saída
Por que fez isso comigo?
Me dediquei somente a você
Tudo o que eu podia eu tentei fazer
Mas não, não adiantou.

Você não sabe o que é Amar
Você não sabe o que é Amor
Acha que é só mesmo ficar, ficar, ficar
E se rolar rolou
Não se maltrata o coração
De quem não merece sofrer
Não vou ficar na solidão de mão em mão
Assim como você.

Pode chorar,
Mas eu não volto pra você
Pode chorar,
Você não vai me convencer
Pode chorar,
Você se lembra o quanto eu chorei por você?
(x4)

Beijinho doce - Irmãs Galvão (vídeo e letra)




beijinho doce

tonico e tinoco

Composição: Nhô Pai


Que beijinho doce 
Que ela tem 
Depois que beijei ela 
Nunca mais beijei ninguém 

Que beijinho doce 
Foi ela quem trouxe 
De longe prá mim 
Se me abraça apertado 
Suspira dobrado 
Que amor sem fim. 

Coração quem manda 
Quando a gente ama 
Se eu estou junto dela 
Sem dar um beijinho 
Coração reclama. 

Que beijinho doce 
Foi ela quem trouxe 
De longe prá mim 
Se me abraça apertado 
Suspiro dobrado 
Que amor sem fim.

NXZero, o grande vencedor do Vídeo Music Brasil 2008

Nx Zero - Razões e Emoções( MTV 5 bandas ao Vivo )


NXZero é o grande vencedor de premiação da MTV

03/10/2008 - 11h40 (Outros - G1)

foto: Clayton de Souza/Agência Estado
Clayton de Souza/Agência Estado
A banda NXZero, que foi a grande vencedora do VMB 2008


A banda de rock NX Zero foi a grande vencedora do Vídeo Music Brasil 2008, a premiação do canal MTV, que aconteceu na noite desta quinta-feira (2). O grupo faturou três das nove categorias: videoclipe, hit e artista do ano.

Ao ser anunciado como artista do ano, o vocalista Di fez um desabafo com um palavrão, negando que o NX Zero seja emo ? classificação bastante associada à banda. O prêmio foi entregue pelo nadador César Cielo e pela jogadora de vôlei Fofão.



Destaque da premiação foi a vitória do vídeo 'Dança do quadrado' na categoria 'webhit'. O vídeo, sucesso na internet, mostra três 'bailarinos' fazendo coreografias bizarras.

'Dança do quadrado' venceu os concorrentes 'As meninas de Inri Cristo', 'Créu', 'A gaga de Ilhéus' e 'A drag a gozar'. A cantora da música-tema do vídeo, Sharon Acyoli Arcoverde, subiu ao palco ao lado do trio de dançarinos para agradecer aos fãs.

O público também pôde eleger a 'banda dos sonhos' formada por integrantes de diversos grupos. Este ano, a apresentação da banda teve os 'paralamas' João Barone na bateria e Bi Ribeiro no baixo, Marcelo D2 como vocalista, e o guitarrista Ximbinha, da banda Calypso. 

A banda Strike foi eleita na categoria 'revelação', enquanto os roqueiros do Garotas Suecas foram indicados no 'Aposta MTV'. 

O anfitrião da cerimônia da MTV, Marcos Mion,  bem que tentou - ele chegou a ficar nu no palco - mas quem foi o grande destaque do VMB 2008 foi Marcelo Adnet. O apresentador do programa "15 minutos" resumia cada bloco da premiação com impagáveis imitações de Silvio Santos, Cid Moreira, Rogério Flausino entre outros personagens.    

Shows

foto: Tiago Queiroz/Agência Estado
Tiago Queiroz/Agência Estado
Atores do vídeo Dança do quadrado, vencedor na categoria webhit
O VMB 2008 teve dois shows internacionais: o dos ingleses do Bloc Party e o do americano Ben Harper, que cantou ao lado da mato-grossense Vanessa da Mata.

Júnior Lima, anunciado pela irmã, a cantora Sandy, estreou sua nova banda no palco da MTV. Ele é o baterista da Nove Mil Anjos, formado por Champignon (ex-Charlie Brown Jr.) no baixo, Peu Sousa (ex-Pitty) na guitarra e Perí, no vocal.

Mas entre os shows do VMB quem roubou a cena foi o Bonde do Rolê. Anunciados pelo trio de mulheres-fruta Daiane Cristina, a 'jaca', Ellen Cardoso, a 'moranguinho', e Renata Frisson, a 'melão', os funkeiros fizeram uma apresentação debochada ao lado de go go boys fortões.

Fonte: A Gazeta