quarta-feira, 30 de abril de 2008

Soulja Boy e os meninos das sombrancelhas raspadas

Vídeo: Soulja Boy Tell`em - Crank That (Soulja Boy)


Escola manda alunos rasparem sobrancelha para assistir às aulas
Alguns jovens rasparam parte de suas sobrancelhas para imitar músico.
Escola mandou esses alunos para casa; se quiserem voltar, terão de 'cooperar'.

Estudantes norte-americanos que queriam apenas expressar seu estilo terão de raspar toda a sobrancelha se quiserem voltar a estudar. Isso é o que determinou a Centennial High School, escola em Portland (Oregon, EUA), depois que alguns jovens rasparam parte de suas sobrancelhas para imitar o músico Soulja Boy.

Segundo os responsáveis pela instituição de ensino, esse visual se parece com um símbolo de gangues. Por isso, determinaram que esses alunos não poderão assistir às aulas do colegial a não ser que terminem o serviço, raspando toda a sobrancelha.

Quatro estudantes já foram mandados para casa por esse motivo e um deles voltou com esparadrapos cobrindo as sobrancelhas raspadas. “Eles não foram suspensos, mas estão proibidos de voltar à escola até que cooperem”, afirmou o diretor-assistente Mark Porterfield.

Andy Gonzalez, 17, é aluno da Centennial High School e tem uma faixa vertical em uma das sobrancelhas. Ele afirma que estava estudando para uma prova, quando um segurança se aproximou e falou: “se quiser vir para a escola desse jeito, não venha”.

O jovem disse não fazer parte de qualquer gangue. Ele, que raspou a sobrancelha para “ser descolado e impressionar as garotas”, acredita que seria humilhado se tivesse de raspar o resto, como sugere a escola.

Policiais afirmam que gangues também adotaram esse visual do músico de hip-hop. Alguns raspam parte de uma sobrancelha (um traço vertical) e três partes de outra, para simbolizar o número 13. “Não ditamos regras para nenhuma escola. Apenas dizemos a elas o que vemos, quais as últimas tendências. Essa é uma forma de identificação e, no ambiente escolar, pode intimidar outros jovens”, disse o oficial David Schmidt.

Fonte: G1

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Coldplay: "Violet hill" disponível para download

Vídeo:Coldplay - The Scientist



Coldplay permitirá que nova música seja baixada de graça
"Violet hill" estará disponível no site oficial do grupo.
Download poderá ser feito a partir desta terça-feira (29).

O grupo Coldplay também aderiu à onda de artistas que disponibilizam sua música de trabalho para download gratuito e permitirá que os fãs baixem "Violet hill" a partir das 8h15 (horário de Brasília) desta terça-feira (29).

A faixa estará disponível no site oficial do quarteto inglês por um período de uma semana. Depois, será vendida em formato digital. Chris Martin e companhia também devem lançar seu novo disco, "Viva la vida or death and all his friends", em 13 de junho deste ano.

Com 30 milhões de cópias vendidas em seus três primeiros álbuns, o Coldplay dará ingressos de graça para dois show, em Nova York (16 de junho) e Londres (23 de junho). A banda vai ainda divulgar as instruções para concorrer as entradas.

O Coldplay gravou seu mais recente disco com o produtor Brian Eno (ex-músico do Roxy Music e co-responsável pelo sucesso "The Joshua tree", do U2). O quarteto afirmou que foi influenciado nas gravações pela mais recente turnê latino-americana, que incluiu uma passagem pelo Brasil. O nome do disco foi inspirado em uma pintura da mexicana Frida Kahlo.

Entre as músicas do novo álbum estão "Strawberry swing" e "Lovers in Japan".

Fonte: G1

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Legião Urbana - O Descobrimento do Brasil (letra e vídeo)


O Descobrimento do Brasil
Legião Urbana
Composição: Renato Russo


Ela me disse que trabalha no correio
E que namora um menino eletricista
Estou pensando em casamento
Mas não quero me casar
Quem modelou teu rosto ?
Quem viu a tua alma entrando ?
Quem viu a tua alma entrar ?
Quem são teus inimigos ?
Quem é de tua cria ? A professora
Adélia, a tia Edilamar e a tia
Esperança
Será que você vai saber
O quanto penso em você com
o meu coração ?
Será que você vai saber
O quanto penso em você com
o meu coração ?
Quem está agora ao teu lado ?
Quem para sempre está ?
Quem para sempre estará ?
Ela me disse que trabalha no correio
E que namora um menino eletricista
As família se conhecem bem
E são amigas nesta vida
Será que você vai saber, o quanto
penso em você com meu coração ?
Será que você vai saber, o quanto
penso em você com o meu coração ?
A gente quer um lugar pra gente
A gente quer é de papel passado
Com festa, bolo e brigadeiro
A gente quer um canto sossegado
A gente quer um canto de sossego
Estou pensando em casamento
Ainda não posso me casar
Eu sou rapaz direito
E fui escolhido pela menina mais bonita.



quarta-feira, 23 de abril de 2008

Será que Vou Berrar? Rick e Renner.

Vídeo: RICK E RENNER - VAI VAI MUUU


"Rick E Renner Vai, Vai Muuuuuuuuuu"

Alô rapaziada, se liga na parada
Essa é a nova onda da balada...

Vai, vai muuuu
Vai, vai muuuu
Vai, vai muuuu
Vai, vai muuuu...

Ela saiu e não voltou
É prá ficar preocupado
Nem o menino ela levou
É prá ficar preocupado
Ligou um tal de personal
É prá ficar perocupado
Eu tô até passando mal
É prá ficar preocupado...

Será que eu vou berrar?
Vai, vai muuuu...(4x)

Saiu de top e saia curta
É prá ficar preocupado
Traição não me assusta
É prá ficar preocupado
Nem levou o celular
É prá ficar preocupado
E como é que eu vou ligar
É prá ficar preocupado...

Será que eu vou berrar?
Vai, vai muuuu...(4x)

Se tem fumaça tem fogo
É prá ficar preocupado
E onde tem bola, tem jogo
É prá ficar preocupado
Eu nem sei onde ela foi
É prá ficar preocupado
Que mané cara de boi
É prá ficar preocupado...

Será que eu vou berrar?
Vai, vai muuuu...(4x)

Ela só tem 22 anos
É prá ficar preocupado
E eu tô sempre viajando
É prá ficar preocupado
Me trair ela não vai
É prá ficar preocupado
Tô preocupado prá carai
É prá ficar preocupado...

Será que eu vou berrar?
Vai, vai muuuu...(4x)

Vai, vai muuuu
Vai, vai muuuu
Vai, vai muuuu
Vai, vai muuuu...

Ela só tem 22 anos
É prá ficar preocupado
E eu tô sempre viajando
É prá ficar preocupado
Me trair ela não vai
É prá ficar preocupado
Tô preocupado prá carai
É prá ficar preocupado...

Será que eu vou berrar?
Vai, vai muuuu...(9x)

Ou será que eu já tô é berrando?
Vai, vai muuuu
Será que eu vou berrar?
Vai, vai muuuu
Ou será que eu tô berrando
Vai, vai muuuu

Será que eu vou berrar?
Vai, vai muuuu...(4x)

Vai, vai muuuu
Vai, vai muuuu
Vai, vai muuuu
Vai, vai muuuu

terça-feira, 22 de abril de 2008

Ninguém cala o choro do Pixinguinha

Vídeo: Altamiro Carrilho tocando Pixinguinha


Ninguém cala o choro


O dia 23 de abril, data de nascimento do músico Pixinguinha (1897-1973), ficou conhecido como o Dia Nacional do Choro. Para celebrar o aniversário de um dos estilos de música mais populares do Brasil, o produtor Raimundo de Oliveira, do Morro dos Alagoanos, em Vitória, realiza hoje o 5º Encontro de Chorinhos Chorões. Entre as atrações, grupos que executam tradicionais composições do choro e também nomes que buscam uma nova leitura sobre o estilo.

Um desses exemplos é o Quinteto de Violão de Fabiano Mayer, que faz sua apresentação dentro do evento sem cavaquinho, pandeiro ou flauta, instrumentos característicos do choro. "Temos uma roupagem diferente. O violão faz as linhas do bandolim, por exemplo. Além disso temos um baixolão que solta um grave cheio de harmônico", comenta Mayer. Segundo ele, que também é professor da Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames), jovens músicos têm trabalhado o choro sob uma perspectiva diferente, com novos timbres.

Novidade
Para o saxofonista Antônio Paulo, do grupo H2O, penúltima atração do 5º Encontro de Chorinhos Chorões, o chorinho mostra boas doses de novidade no momento em que os músicos podem solar. "No improviso, você mostra a melodia e depois sai criando em cima. Daí é que surge o novo", afirma.

E são nessas ocasiões em que a pandeirista Dulce Elisa, do Regional do Seu Chiquinho, mais aparece nos shows do seu grupo. "Mesmo não existindo muitos solos de pandeiro no nosso grupo, a gente faz muita marcação de ritmo e improvisa dentro da música também", explica Dulce.

Segundo o violonista Marcello Gonçalves, integrante do grupo carioca Trio Madeira Brasil, mesmo tendo nascido no final do século XIX, o choro não se tornou datado. "O choro é uma mistura de vários estilos. Do meio do século XX para cá, as pessoas começaram a tocar o choro de uma maneira diferente, dialogando com outros gêneros, como o jazz, por exemplo", afirma o músico, dando a tônica de como poderá soar o 5º Encontro de Chorinhos Chorões.

A Gazeta
Vitor Lopes

Adriana Calcanhoto no balanço das ondas

Vídeo: Inverno - Show "Público"


Novo balanço

Quando o baiano Dorival Caymmi fala do mar em suas músicas, utiliza quase sempre o sentimento de personagens como pescadores e Iemanjá para descrever as características do ambiente praiano. Em seu mais recente álbum, "Maré", a gaúcha Adriana Calcanhotto percorre um outro caminho para retratar essas sensações. Mesmo tendo escolhido "Sargaço Mar", de Caymmi, para fechar o disco, a cantora faz uso da própria emoção para contar aquilo que ela considera uma de suas maiores paixões, as águas.

"Estou lidando com o mar mais como uma metáfora. Ele está ficando mais importante para mim, por conta dos autores, da literatura... eu tenho relação direta com o mar, gosto de estar perto dele, de mergulhar, de sair de caiaque...", comenta Adriana, em entrevista

Segundo a cantora, chegar a esse tema novamente em um disco – o álbum "Marítimo" (1998) também fala da relação da compositora com o oceano – foi um processo que apareceu durante a escolha das músicas. "Eu tinha um bloco de 20 canções e percebi que a maioria, de alguma forma, falava do ambiente marítimo", comenta.

Escolhas

Para contar seus próprios sentimentos em relação à temática, Adriana Calcanhotto utilizou-se do choque de gerações entre os compositores escolhidos. Se, por um lado, ela regrava músicas de Caetano Veloso com Ferreira Gullar, Waly Salomão, Caymmi, Arnaldo Antunes e Marina Lima, por outro, ela mergulha de cabeça nas criações de novatos como Moreno Veloso, Kassin e Torquato Neto. "Isso é tranqüilo, porque, na verdade, eu escolho canções e não pessoas. As pessoas eu escolho para tocar. E, por causa dessas canções, eu juntei essas pessoas que dificilmente andam juntas", afirma.

Sobre os músicos desta nova geração que atuam no álbum, ela afirma que gosta da inventividade que eles agregam. "Eles nunca aparecem com coisas óbvias. Como são autores, se relacionam com as canções em um modo de apropriação, assim como eu. Isso é uma real parceria".

Um exemplo disso é a música "Porto Alegre". Nessa homenagem à cidade natal da cantora, o compositor Péricles Cavalcanti utilizou-se do sensual ritmo caribenho do calipso – que nada tem a ver com a banda liderada por Joelma, sucesso de massa no Brasil. "Essa música não me arrebatou em um primeiro momento, como uma outra que acabou não entrando. O que me fez gravá-la foi o arranjo do Kassin. A guitarrada dele casou com as minhas idéias polirrítmicas. O baixo e a bateria me conquistaram, assim como a poderosa conga que o Moreno gravou".

Transição

Por conta de tanto cuidado com o novo disco, Adriana mostra-se, de certo modo, chateada com o fato de o álbum ter vazado na internet antes de seu lançamento oficial no Brasil. "Isso é um pouco invasivo, assim como jornalistas que fazem uso disso e acabam dando informações erradas. E é isso o que tem acontecido. Estamos vivendo uma transição de formato, e está fora de controle de qualquer um. Além disso, a qualidade sonora é uma pena".

Talvez por conta das incertezas em relação aonde as correntezas podem levar o disco, Adriana tem se preocupado mais com a música do que com a indústria. "Sou a favor de ouvir música com qualidade", conclui.

ANÁLISE

A inspiração do oceano

Vitor Lopes
Jornalista

Quando Pedro Álvares Cabral se lançou ao mar para descobrir o Brasil, o navegador tinha o oceano como campo de incertezas, mas que poderia resultar em férteis resultados e ganhos para sua carreira. O mesmo acontece com Adriana Calcanhotto, que decidiu lançar "Maré" primeiro em Portugal para depois chegar ao Brasil. Cabral olhou para o mar e se sentiu desafiado. Adriana mirou o oceano e fez desse profundo mistério o redescobrimento da própria carreira, que aparece revigorada mesmo ao tratar de um tema tão comum nas artes brasileiras.

Se inúmeros artistas se acomodam em regravações de velhos chavões (e as comemorações dos 50 anos da bossa nova estão aí para mostrar isso), Adriana Calcanhotto, ao chamar novos músicos como Domenico Lancellotti, Kassin e Moreno Veloso, por exemplo, joga um sopro de originalidade em uma MPB cada vez mais acostumada a cultuar medalhões.

Como tem coragem de ousar, a cantora dança o caribenho ritmo do calipso, o argentino tango, relembra a sonoridade de "Partimpim", aprofunda suas composições e faz de "Maré" o melhor disco da sua carreira.

Ouça

Adriana Calcanhotto

CD “Maré”

Sony BMG 11 faixas

Quanto: R$ 26,90

Ouça na web

Faixas do disco no site www.gazetaonline.com.br/entretenimento

Sérgio Mendes recria clássicos da bossa em seu novo disco

Vídeo: Sergio Mendes New Video "That Heat"


Sérgio Mendes recria clássicos da bossa em seu novo disco



Dois anos atrás, depois de um hiato de uma década, Sérgio Mendes lançou o CD "Timeless", que – alavancado pela nova versão de "Mas Que Nada", com o grupo de hip-hop americano Black Eyed Peas – vendeu como água em vários países do mundo, inclusive no Brasil, e lhe rendeu um Grammy Latino. Agora, do caldeirão do músico brasileiro sai "Encanto", uma espécie de continuação de "Timeless", como o próprio define. "É claro que é uma seqüência, mas ‘Encanto’ tem um novo perfume", diz o pianista niteroiense, radicado há 44 anos nos Estados Unidos.

O novo aroma, segundo ele, foi trazido pelos artistas convidados a recriar canções, misturando samba, rap, batuque e o piano de Mendes. É uma miscelânea que possivelmente agrada a estrangeiros vidrados nos sons dos trópicos, mas não aos puristas. Lançamento da Universal, o CD, que tem quatro canções de Tom Jobim, duas de João Donato e duas de Carlinhos Brown, tem produção de Mendes, em parceria com o rapper will.i.am, do Black Eyed Peas, com quem ele já havia trabalhado em "Timeless".

Tudo começa com o clássico "The Look of Love" (Burt Bacharach/Hal David), na voz de Fergie, a loura companheira de will.i.am. O próprio aparece em "Funky Bahia", dele e de Carlinhos Brown, com o cantor de R B Siedah Garrett. E também em "Água de Beber" (Tom e Vinicius). São três faixas em que a mistura de elementos causa certo estranhamento. O mesmo se pode dizer de "Waters of March" ("Águas de Março"), entregue à cantora de jazz Ledisi. A obra-prima de Tom Jobim é apresentada, ainda, em francês – "Les Eaux de Mars" é cantada pelo grupo belga Zap Mama.

O disco tem ainda sotaque italiano. É de Jovanotti, rapper que aparece em "Lugar Comum" (João Donato/Gilberto Gil). "Cada um deles tem sua mágica, canta em sua língua. É meu disco mais internacional", acredita Mendes.

Mistura

"Encanto" traz também versões mais convencionais, caso de "Somewhere in the Hills" ("O Morro Não Tem Vez", outra de Tom e Vinicius), com Natalie Cole; a bossa-novista "Dreamer" ("Vivo Sonhando", de Tom), com a cantora Lani Hall, vocalista do Brasil’66 de Mendes, e o trompetista Herb Alpert, outro antigo colaborador; e "E Vamos Lá" (João Donato/Joyce). Esta última tem bis em espanhol, com o astro latino Juanes, e fica praticamente irreconhecível.

Os mais de 40 anos de carreira e o sucesso comercial mundo afora – "Timeless", por exemplo, chegou a disco de ouro no Brasil, Japão, Inglaterra e Alemanha, Mendes enumera – lhe dão tranqüilidade. Ele não tem a pretensão de agradar a todos e dá de ombros aos críticos que o acusam de pasteurizar a música brasileira para vendê-la no exterior. "A idéia é levar nossa música para uma nova geração", explica. "A originalidade do trabalho está em misturar essas canções, fazer releituras. Senão seria fazer o mesmo, tudo de novo. 'Águas de Março', por exemplo, gravamos em inglês e em francês, de uma maneira totalmente diferente da que fiz há 30 anos. A canção está intacta. O que mudou foi a batida. A melodia e a harmonia não mudaram. Agora, vai ter gente que vai gostar e gente que não vai gostar..."

Ouça

Sergio Mendes

CD "Encanto"

Universal 14 faixas

Quanto: R$ 30, em média

Fonte: A Gazeta

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Leona Lewis, mais do que ‘a nova Mariah Carey’

Vídeo: Leona Lewis - Bleeding (Official US Music Video)


Chamada pela imprensa internacional de “a nova Mariah Carey”, a cantora londrina Leona Lewis, de 22 anos, vai muito além do hype em torno de sua figura. Sua voz aveludada colocou-a no primeiro lugar do top 200 da Billboard – ela é a primeira britânica a chegar ao topo da parada norte-americana desde Sade, há mais de duas décadas.

Vencedora do programa “The X Factor”, equivalente inglês do “American Idol” , Leona lançou seu álbum de estréia, “Spirit”, nos Estados Unidos há algumas semanas e já caiu nas graças de americanos como a apresentadora Oprah Winfrey.

“Quando essa garota foi ao programa, ficou muito claro que ela não era apenas alguém com potencial para cantar. Ela era alguém com potencial para ser uma estrela”, derrete-se o jurado Simon Cowell.


Para um artista novo, tanta atenção pode ser intimidadora. “É um tanto assustador”, assume Leona, respondendo a uma pergunta – provavelmente pela milionésima vez - sobre as comparações com Mariah Carey e Whitney Houston. “Para mim, é uma grande honra. Mas ainda tenho muito trabalho a fazer.”

Os primeiros sinais indicam que ela é capaz de gerar as expectativas mais elevadas. Seu disco já é sucesso de vendas em toda a Europa. No mês passado, ela chegou ao topo do hot 100 da Billboard com seu primeiro single, “Bleeding love”.



Eclética
“Leona é a primeira vocalista que ouço em uma década que tem os elementos diferentes que eu considero necessários para uma cantora internacional”, diz Ryan Tedder, co-autor da canção, ressaltando sua voz, aparência e presença de palco.

Seus produtores dizem não querer que ela fique atrelada à imagem de uma cantora de baladas, daí a sonoridade diversificada do álbum. “Eu realmente a vejo como uma cantora contemporânea que é versátil e pode interpretar todo tipo de material.”

Filha de um DJ nascido na Guiana (América do Sul) e de uma professora de balé, Leona cresceu convivendo com diversos gêneros musicais diferentes. Apresentou-se em shows de talentos quando era criança, e na adolescência descobriu uma paixão pela ópera. “Minha formação é clássica, então cantei muitas óperas”, diz a bela. “Com o tempo acabei me aproximando mais da música contemporânea, como jazz, soul e blues.”

Mesmo com todos os holofotes voltados em sua direção, Leona mantém a cabeça no lugar. “Sabe o quê? Só de ter a chance de dividir a minha música é maravilhoso para mim. Não sei como vai ser, não tenho idéia de como as pessoas vão reagir. Só posso esperar que o disco seja bem recebido. Mas, só de ter tido essa chance, foi incrível.”

Do G1

domingo, 20 de abril de 2008

B-52s volta com o velho e eficiente senso de diversão

Vídeo: B-52's Rock Lobster


B-52s volta com o velho e eficiente senso de diversão


Acordar com um telefonema de Kate Pierson, do grupo americano B-52s, só pode significar uma coisa: que você andou sonhando de novo com os anos 80 e é melhor conferir para ver se aqueles terríveis mullets não voltaram a enfeitar seus cabelos. Não. Então é mesmo Kate Pierson.

Os mullets não retornaram, mas perucões, o laquê, as dancinhas: está tudo de volta. Pergunto qual a lembrança que ela tem do Brasil. "A última vez no Brasil foi maravilhosa. Que platéia aquela do Rock in Rio, muito entusiástica! Lembro de tudo: biquínis, o Corcovado. Alguns amigos estiveram aí recentemente para o carnaval e também me falam maravilhas do Rio."

Pierson conhece a cantora Lovefoxxx, do Cansei de Ser Sexy, uma de suas dezenas de netinhas artísticas que pululam por aí desde que o B-52s veio ao mundo, em 1978 – pode-se incluir na lista a doida da Peaches, os maluquetes do Scissor Sisters, e por aí vai. "Gosto de todos eles. Têm um olho bom para a moda, para o vestir. São definitivamente da mesma família do B-52s. Sabem que o espírito da coisa está no senso de humor."

O B-52s está lançando um álbum novíssimo, "Funplex", exatamente 30 anos após terem começado a carreira. E o que é mais louco: seu som excêntrico continua bom para chacoalhar o esqueleto. "Quando começamos, nos chamavam de kitsch, de camp. Há 31 anos, isso fazia sentido. Mas o importante para a gente é que as pessoas se divertiam. Era um som único. Sim, era kitsch, porque nós celebrávamos os excessos da América, que é kitsch. Nós somos uma banda de festa, é nossa vocação. Queremos fazer as pessoas felizes. Por outro lado, não ficamos indiferentes àquilo que acontece em Washington, nem somos indiferentes ao que acontece no meio ambiente. É por isso que nós apoiamos a Peta (People for Ethical Treatment of Animals, instituição que luta pelos direitos dos animais), é por isso que fazemos um monte de coisas beneficentes", diz a cantora.

"Funplex", o complexo de diversão musicais do B-52s, chega ao mercado já com alguns bons números: foram vendidos 2,8 mil discos apenas no primeiro dia por meio do iTunes nos Estados Unidos, o que colocou o álbum em 10º lugar na parada americana. A revista "Spin" deu três estrelas e meia na sua resenha.

"Um monte de coisas mudou na indústria musical nesses 30 anos. Veja bem: não estou reclamando. Adoro esse novo mundo, adoro o MySpace, o YouTube, os formatos digitais. Por meio desse novo mundo, os caras mais jovens podem ouvir as coisas mais antigas, discos que nunca ouviriam de outra maneira. Claro, não é tão bom para vender música, mas é bom para ouvir música, que é o que importa", acrescenta Kate.

Festa

O som é ingênuo, mas ainda esquenta uma pista cheia de talco. O B-52s é um sobrevivente. Atravessou os encantos e os desencantos de duas gerações. Em 1985, perdeu um dos seus integrantes, Ricky Wilson, por complicações de saúde decorrentes da Aids. E, apesar de ter-se mantido ativo, não foi assim tão ativo, tanto que já passaram 16 anos desde que gestou um disco completamente novo, "Good Stuff", e dez anos desde que lançaram um par de canções originais (na compilação "Time Capsule", de 1998, havia duas inéditas, "Debbie" e "Hallucinating Pluto").

Agora, Kate Pierson, Fred Schneider e sua voz metálica, Cindy Wilson e Keith Strickland resolveram mostrar que podem fazer coisas tão boas quanto as fantásticas "Rock Lobster" e "Give me Back My Man". Essas novas faixas atendem pelo nome de "Ultraviolet" e "Funplex". Deliciosamente camp, têm um cheiro de túnel do tempo, mas não de naftalina.

É ultradançante, com um quê de brechó chique, como na canção "Eyes Wide Open". Às vezes eles são meio ABBA, às vezes nos lembram Buggles e a inigualável "Video Killed the Radio Star" (é o caso de "Love in the Year 3000"). A batidinha do electropop mais descarado, turbinada pela guitarrinha, aparece em "Keep This Party Going". Se você for fazer a sua festa nos próximos dias, pode deixar rolar o disco todo. Vai ser carregado nos ombros.

Fonte: A Gazeta

sábado, 19 de abril de 2008

Os favoritos do vocalista do Fall Out Boy

Vídeo: Dance, Dance - Fall Out Boy


Cantor do Fall Out Boy lista seus cinco artistas favoritos

Patrick Stump foi entrevistado pelo G1 e comentou suas preferências.
Ele cita artistas clássicos da música negra e do rock.

Vocalista de uma das bandas principais de emo rock, o Fall Out Boy, Patrick Stump tem um gosto que surpreende ao passear por nomes sofisticados do rock e da música negra.

O rapaz, que completa 24 anos na semana que vem, mostra bom gosto em sua lista montada a pedido do G1, durante a entrevista concedida pelo cantor.

Conhecido publicamente por ser fã obcecado de Prince, ele não deixou de relacionar o compositor de "Kiss" e de "Sign o' the times" no top 5.

Confira:

- Prince

- Tom Waits

- Marvin Gaye

- David Bowie

- Elvis Costello



Fonte: G1

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Basta ouvir seu coração, trilha sonora do Filme Tigrão da Disney

Vídeo: Maurício Manieri e Ivan Lins - Basta ouvir seu coração


Basta Ouvir Seu Coração

Composição: Ivan Lins / Mauricio Manieri

O Sol quente das manhãs
As noites de luar
A vida é tudo o que se quis
Um canto de amor
Mas de repente não há mais música no ar
E tudo é diferente do que você sonhou.

[refrão]Se você sentir a solidão da escuridão
Pense em quem te faz feliz
A amizade tem um querer bem
Que esteja onde estiver
Tudo vai ser como é
Basta ouvir seu coração

As lembranças vão surgir
É só você buscar
Abraços e sorrisos
Que ninguém pode apagar
Vão relembrar histórias que você já se esqueceu
Ninguém está sozinho
Se não existe adeus

[refrão]Se você sentir a solidão da escuridão
Pense em quem te faz feliz
A amizade tem um querer bem
Que esteja onde estiver
Tudo vai ser como é
Basta ouvir seu coração

Há um lugar em você
Onde está a alegria de viver
Preste atenção no que essa voz diz
Em seu coração
Você não vai se perder.

[refrão]Se você sentir a solidão da escuridão
Pense em quem te faz feliz
A amizade tem um querer bem
Que esteja onde estiver
Tudo vai ser como é
Basta ouvir seu coração [2x]

Trilha Sonora do Filme Alexandre: U2 - One

U2 - One - Trilha Sonora do Filme Alexandre.


One (tradução)
U2

Um

Está melhorando?
Ou você sente o mesmo?
As coisas vão ficar mais fáceis
Agora que você arrumou alguém para culpar?

Você diz
Um amor, uma vida
Quando é alguém que necessita
À noite
De um amor
Temos que compartilhá-lo
Ele te abandona, querida
Se você não cuida dele

Eu te desapontei
Ou deixei um gosto ruim em sua boca?
Você age como quem nunca teve um amor
E quer que eu continue sem nenhum

Bem, é tarde demais
Esta noite
Para trazer o passado à tona
Nós somos um, mas não somos os mesmos
Temos que carregar um ao outro
Carregar um ao outro
Um...

Veio aqui pra obter perdão?
Veio aqui pra ressucitar os mortos?
Veio dar uma de Jesus
Para os leprosos que você inventa?

Eu te pedi demais?
Mais do que devia?
Você não me deu nada
E isso agora é tudo o que tenho
Nós somos um, mas não somos os mesmos
Nós ferimos um ao outro
E estamos fazendo de novo

Você diz
Que o amor é um templo
Que o amor é a lei maior
Você me pede para entrar, mas depois você me faz rastejar
Não posso me agarrar ao que você tem
Quando tudo que você tem é dor

Um amor
Um sangue
Uma vida, você deve fazer o que você acha
Uma vida
Com um ao outro
Irmãs, irmãos
Uma vida
Mas não somos os mesmos
Nós temos que nos carregar um ao outro
Carregar um ao outro
Um

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Milton Nascimento - Coração de Estudante (1984)

Coração de Estudante
(1983)

Música e Letra: Milton Nascimento e Wagner Tiso

Interpretação: Milton Nascimento

Música predileta do Presidente Tancredo Neves; foi executada por todas as rádios e TV's durante os momentos de comoção do falecimento de Tancredo. Milton Nascimento nasceu em 26/10/1942 no Rio de Janeiro, mas mudou-se ainda garotinho para Três Pontas MG; desde muito cedo demonstrou gosto e amor por música; foi crooner do conjunto W's Boys, composto por Wagner Tiso, Waltinho, Wilson e Wanderley sendo Milton chamado então de "Wilton" para manter a coerência do conjunto; em 1963 mudou-se para Belo Horizonte para estudar Economia; conheceu então os irmãos Marilton, Márcio e Lô Borges, aumentando assim sua bagagem musical passando a atuar na noite de Belo Horizonte como cantor e tocando contrabaixo.
No ano seguinte compôs com Márcio Borges "Novena", "Gira, girou" e "Crença"; participou de vários conjuntos musicais cantando em shows, TV e casas noturnas; mudou-se para o Rio de Janeiro fazendo parte do conjunto Quarteto Sambacana onde gravou o LP "Quarteto Sambacana - muito pra frente".
Participou ativamente dos festivais de música: em 1966 no Festival Nacional de Música Popular da TV Excelsior em São Paulo, classificou em quarto lugar "Cidade Vazia" de Baden Pawel e Lula Freire; no ano seguinte no II Festival Internacional da Canção da TV Globo teve três composições suas classificadas: "Travessia" com Fernando Brant classificada em 2º lugar, "Morro velho" em 7º lugar e "Maria, minha fé" finalista mas não premiada. Milton recebeu nesse Festival pela interpretação de "Travessia" o prêmio de melhor intérprete. Mesmo tendo nascido no Rio de Janeiro, mas criado em Minas, Milton é o maior responsável pela divulgação e consagração da moderna música popular feita em Minas Gerais.
Milton tem participado ativamente de muitos shows em teatros de todo o Brasil, fez muitas excursões aos Estados Unidos e Europa e tem sido ativo participante dos movimentos musicais em defesa da música popular brasileira; cantor de sucesso, autor de 180 composições solo e com diversos parceiros as mais famosas são: "Travessia", "Ponta de areia" e "Canção da América" com Fernando Brant,"Três Pontas", "Nada será como antes", "Cais" e "Circo marimbondo" com Ronaldo Bastos, "O cio da terra" com Chico Buarque, "Coração de estudante" com Wagner Tiso e inúmeras outras. Milton foi premiado em 1996 pela entidade Rain Forest por sua atuante participação nos movimentos ecológicos; em 1998 recebeu o prêmio Grammy, o mais importante no mundo musical, na categoria Melhor CD de World Music pelo seu disco "Nascimento".
Milton Nascimento é considerado no Brasil e no exterior um dos melhores compositores e cantores da moderna música popular brasileira.

Dárcio Fragoso





Coração de estudante
(1983)

Música e letra: Milton Nascimento e Wagner Tiso



Quero falar de uma coisa,

Adivinha onde ela anda?

Deve estar dentro do peito

Ou caminha pelo ar


Pode estar aqui do lado

Bem mais perto que pensamos

A folha da juventude

É o nome certo desse amor


Já podaram seus momentos

Desviaram seu destino

Seu sorriso de menino

Quantas vezes se escondeu


Mas renova-se a esperança

Nova aurora a cada dia

E há que se cuidar do broto

Pra que a vida nos dê flor e fruto


Coração de estudante

Há que se cuidar da vida

Há que se cuidar do mundo

Tomar conta da amizade

Alegria e muito sonho

Espalhados no caminho

Verdes: plantas e sentimento

Folhas, coração, juventude e fé





Música: Coração de Estudante
Autoria: Milton Nascimento e Wagner Tiso

Interpretação: Milton Nascimento

Sorriso Maroto - Faz assim (vídeo e letra)

Vídeo: SORRISO MAROTO - FAZ ASSIM



Faz Assim
Sorriso Maroto


Era tão estranho te olhar dentro dos olhos
E ver na minha frente tudo que eu sempre quis
Eu era diferente dos outros caras de vinte anos
Você era uma chance pra eu ser feliz
Eu era simplesmente mais um cara apaixonado
Que no seu coração não ia ser ninguém
Mas é exatamente quando a gente esta cansado
O coração distrai então a sorte vem

Faz assim te dou meu telefone
Você me diz seu nome
E a gente então se vê

Não faz assim
Não diz que vai ligar e some
Me deixa ser seu homem
E venha ser uma mulher pra mim

Videoclipe: Jorge e Matheus - Pode chorar

Videoclipe: Jorge e Matheus - Pode chorar


Pode Chorar
Jorge e Mateus
Composição: Indisponível

Quase que acabou com a minha vida
Você me pôs num beco sem saída
Por que fez isso comigo?
Me dediquei somente a você
Tudo o que eu podia eu tentei fazer
Mas não, não adiantou.

Você não sabe o que é Amar
Você não sabe o que é Amor
Acha que é só mesmo ficar, ficar, ficar
E se rolar rolou
Não se maltrata o coração
De quem não merece sofrer
Não vou ficar na solidão de mão em mão
Assim como você.

Pode chorar,
Mas eu não volto pra você
Pode chorar,
Você não vai me convencer
Pode chorar,
Você se lembra o quanto eu chorei por você?
(x2)

Quase que acabou com a minha vida
Você me pôs num beco sem saída
Por que fez isso comigo?
Me dediquei somente a você
Tudo o que eu podia eu tentei fazer
Mas não, não adiantou.

Você não sabe o que é Amar
Você não sabe o que é Amor
Acha que é só mesmo ficar, ficar, ficar
E se rolar rolou
Não se maltrata o coração
De quem não merece sofrer
Não vou ficar na solidão de mão em mão
Assim como você.

Pode chorar,
Mas eu não volto pra você
Pode chorar,
Você não vai me convencer
Pode chorar,
Você se lembra o quanto eu chorei por você?
(x4)

Henrique e Hernane - Por Ti (video e letra)

Videoclipe: Henrique e Hernane - Por Ti




POR TI


Presciso te encontrar,
Pra dizer tudo que sofri.
Tantas lagrimas rolaram no meu rosto nu, por ti

A mais perfeita sintonia,
A mais estranha melodia.
Dois lados de uma mesma historia,
E uma pergunta sem resposta.

Será que você me quer,
Será que nossa historia tem volta.
E quando o amor vier, por favor,
Não feche mais esta porta.

Não posso mais,
Adormecer sem teus carinhos agora.
Sinto teu cheiro, roçando meu corpo
Tremendo de frio.

São tantas duvidas para calar,
Te olhar é sempre acalanto.
Me perco nesse espaço sem pensar,
Tudo a você e nada mais.

Será que você me quer,
Será que nossa historia tem volta.
E quando o amor vier, por favor,
Não feche mais esta porta. (2x)

Ex-baterista do Ira! promove usina de ritmos em novo CD

Vídeo: Andre Jung apresenta estúdio do Urban ToTem


Ex-baterista do Ira! promove usina de ritmos em novo CD


Os mais de 20 anos de experiência roqueira de Andre Jung podem passar batido aos ouvidos menos atentos em seu novo projeto, “Urban Totem”. Mas ele garante que a experiência como baterista do Ira!, uma das mais importantes bandas de rock do Brasil, está representada no primeiro CD pós-banda. No álbum, Jung e um coletivo de músicos misturam música brasileira com eletrônica e percussão.

“Não foi um disco ensaiado. Durante o processo de composição, eu já fui editando no computador o que seria a música”, lembra o músico em entrevista por telefone ao Caderno 2. Jung dirigiu, produziu e gravou todo o material em seu próprio estúdio. “Usei muitos processadores de computador, me apropriei das técnicas da música eletrônica para fazer loops de grooves, desloquei instrumento do compasso. Tinha liberdade e utilizei a informática como parte importante do processo criativo”, explica.

Quem conhece seu trabalho junto ao Ira! – que, segundo ele, “parou mesmo, é uma banda terminada” – encontrará no disco referências que vão além do rock oitentista. “Em 2008 faz 20 anos que eu produzi o primeiro trabalho do Thaíde e DJ Hum. Acho que esse disco abriu caminho para toda uma geração do hip hop. Naquela época, batizei o estúdio em que a gente gravou de Totem, porque os equipamentos ficavam empilhados”, lembra.

Fontes

O som bebe, também, nessa fonte e faz leituras moderninhas, com percussão e elementos eletrônicos, flertando com a música brasileira (tem uma versão de “Vera Cruz”, de Milton Nascimento e Márcio Borges), e composições próprias em português e inglês. Para compor, Jung lembra que foram utilizados estímulos de paisagens e situações, que eram traduzidas musicalmente. “É como se fosse uma música cênica, com começo, meio e fim”, compara.

Para dar vida às canções, Jung está bem acompanhado no disco por Michelle Abu (percussão e bateria), Lino Crizz (vocal), Jonas Moncaio (cello e vocais), Adriano Grineberg (teclados, baixo e vocais). Alguns, ele conheceu durante a gravação do “Acústico MTV” do Ira!.

Mas e Urban Totem? “É uma síntese entre o ancestral e o contemporâneo. A gente utiliza bastante referências ancestrais, músicas, cadências rítmicas e mantras urbanos. É a visão musical de quem vive em uma cidade cosmopolita.”

Ouça:
Urban Totem - Areias do Brasil



Acesse o site da banda: www.urbantotem.com.br

Fonte A Gazeta

Lynda Carter, a mulher Maravilha, e Tony Orlando cantando Listen to the Music

Vídeo: Lynda Carter & Tony Orlando 1982 -- Listen to the Music


A Mulher Maravilha foi criada em 1942 pelo Dr. William Moulton Marston, usando o pseudônimo de Charles Moulton. Ele achou inspiração para criar a personagem após conhecer a teoria do Dr. Ashley Montagu, chamada The Natural Superiority of Women ( A superioridade natural das mulheres).

Harry G. Peter criou a imagem da personagem que conhecemos hoje, com roupas feitas a partir da bandeira americana, com estrelas no short, uma águia estilizada na blusa e uma capa com as listras da bandeira americana.

É interessante citar que o Dr. Marston é o inventor do polígrafo, mais conhecido como detector de mentiras, aparelho usado pelo governo americano para verificar se um acusado dizia a verdade ou não. Esse aparelho foi muito utilizado em filmes de espionagem nos anos 60.

A Mulher Maravilha concorria com Batman e com o Super-Homem como o símbolo americano de justiça e patriotismo. Mas ao contrário de seus concorrentes, ela só ganhou sua série de TV em 1967, através de William Dozier, o mesmo produtor da série Batman e do Besouro Verde, nos anos 60. Mas a série acabou não vingando.
Sete anos depois, em 1974, foi feita uma segunda tentativa de levar a personagem para a TV, dessa vez através da Warner Brothers.


Lynda Carter ganhou o papel principal e o coração de milhões de adolescentes ao redor do mundo. A série marcou a atriz para sempre e sua imagem é a mais associada a personagem entre todas as existentes. Isso acabou por dificultar as coisas para Linda, pois os produtores de TV achavam que o público teria dificuldade em vê-la em outro papel.

Na série, Linda Carter é Diana Prince, princesa das Amazonas, membros de uma civilização onde os homens não existiam e as mulheres eram forte guerreiras, praticando esportes radicais e duelos entre sí. O Major Steve Trevor vai para na ilha e por pouco não é morto para que não revelasse a localização da ilha. Diana resolve ajudá-lo e vai trabalhar como secretária na aéronáutica, mas o Major não se lembra de sua verdadeira identidade.

A série com Linda Carter foi ao ar, nos EUA, em 12 de março de 1974 e saiu do ar em 07 de novembro de 1975. No Brasil ela foi apresentada pela Rede Globo no final dos anos 70.

Fonte do texto: mofolandia.com.br

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Pete Doherty é detido por desrespeitar termos de liberdade condicional.

Vídeo: Pete Doherty - Lost art of Murder-


Jornal publica fotos do cantor Pete Doherty na prisão
Roqueiro está detido por ter desrespeito termos de liberdade condicional.
Segundo o inglês "The Sun", ele continua usando drogas na prisão.


Imagens do roqueiro inglês Pete Doherty na prisão foram publicadas na edição desta quarta-feira (16) do tablóide britânico "The Sun". O cantor da banda Babyshambles está preso após a Justiça considerar que ele desrespeitou os termos de sua liberdade condicional por posse de drogas.

Segundo o "Sun", Doherty continua usando heroína dentro da casa de detenção em Londres, assinando notas promissórias para os internos.

O cantor foi encarcerado por 14 semanas segundo determinação de um juiz. O relato do jornal aponta um traficante de 28 anos como seu companheiro de cela. Doherty tem recebido tabletes de metadona dos médicos para reduzir a abstinência de drogas.

Um porta-voz da prisão disse que "serão tomadas providências em qualquer indicação de que drogas foram introduzidas na detenção ou estão sendo usadas".

Não é a primeira vez que ele vai para uma prisão. Há alguns anos, ele foi condenado a seis meses de detenção - reduzidos posteriormente para dois - após ter invadido a casa de seu antigo companheiro de banda nos Libertines, Carl Bârat.

Fonte: G1

Charles Aznavour o artista que se recusa-se a ser enquadrado

Vídeo: She - Charles Aznavour - Legendado em Português.


Ao lado de Edith Piaf, ele foi quem melhor encarnou a canção francesa. Mas Charles Aznavour, aos 83 anos, recusa-se a ser enquadrado. Vibra com grupos vanguardistas franceses, vangloria-se de ter o último modelo de esteira ergométrica e diz que adora revelar aos amigos os segredos de saúde perfeita.

Durante a entrevista, ele tinha ao fundo um enorme pôster de Edith Piaf, a amiga que o lançou, e outro do Grand Corps Malade, ídolo do slam (um gênero de poesia popular). Aznavour já fez de tudo na vida. Além de compositor, atuou em 60 filmes. Ele se declara um homem feliz, mas sua vida não foi fácil: nasceu pobre, em Paris, filho de imigrantes armênios. O sucesso lhe abriu as portas para uma vida de milionário.

Hoje, vivendo na Suíça, ele se desfez de quase tudo o que tinha, não apenas para se livrar do fisco, mas porque diz que não precisa mais. Não lhe faltaram críticos ao longo da carreira, e ele não esconde uma certa mágoa. "Hoje digo: sou uma vaca sagrada. E ninguém me toca!"


O senhor tem mais de 60 anos de carreira...

De 1933 até hoje foram quantos anos, na sua opinião? Minha carreira começou no dia em que pus o pé no palco pela primeira vez: em 1933. Nunca mais parei de trabalhar.

Depois de tantos anos de sucesso, o senhor está mesmo pronto a se despedir?

Não preciso parar. É a vida que vai me fazer parar. É preciso ser fatalista e otimista ao mesmo tempo. Não sei se fatalismo e otimismo combinam. Mas, para mim, as duas coisas andam juntas.

Em 1998, o senhor foi eleito pelos leitores da revista "Time" o artista do século, ultrapassando até Elvis Presley e Bob Dylan. Que efeito têm essas honrarias?

Não querem dizer nada. Quando me anunciaram "você é o artista do século", eu disse: "Sabe, vou ser o artista do século durante um mês e meio". Não! Não se deve viver com isso. É muito ruim para um artista viver com base no que falam dele. É preciso viver com base no que se sabe fazer e no que se pode fazer a mais.


O senhor usou esse lema durante toda a sua carreira ?

Sou um operário. Não sou um intelectual. Sou um artesão e vou permanecer assim por toda a vida. Não me tornei nobre porque sou conhecido, nem me tornei intelectual por conta do sucesso. Eu me tornei o que deveria me tornar. Os artistas que deixam o sucesso subir à cabeça me dão pena. Porque um dia, isso cai. E a queda é ainda pior.


O senhor tem uma rotina como cantor?

Eu não sou cantor. Sou um criador de alguma coisa, sobretudo de texto. Escrevo todos os dias. E também jogo fora muito do que escrevo. Comecei a escrever outras coisas além de canções porque cheguei a um ponto em que compunha canções em excesso. Tenho 70 canções que nunca gravei. E continuo a escrever.

O que faz com isso, guarda numa gaveta?

Não, num computador! É preciso viver no ritmo dos tempos atuais. O que fiz? Um dia me perguntaram: "o senhor não quer escrever sua biografia ?" Eu pensei: não sei se sei escrever em prosa. Mas resolvi tentar. A editora Flamarion (uma das mais reputadas da França) me propôs imediatamente um contrato. E eu disse a eles: vamos fazer o contrato quando eu terminar o livro e quando eu julgar que escrevi bem. Levei dois anos e virou um best-seller com 250 mil exemplares vendidos. Depois, escrevi outro. E, como funcionou bem, pediram-me para escrever ainda outro.


O senhor se tornou, então, um escritor?

Sim, mas pela força das circunstâncias, não pelo talento. Sou um dos únicos na França a não ter usado um escritor-fantasma para escrever minha biografia. É agradável. É isso que eu digo: caminhar para a frente.


Em algum momento na sua carreira o senhor duvidou que chegaria onde está hoje?

Não. Nunca. Eu não tinha esse tipo de ambição (do estrelato). Tinha a ambição de ser bem-sucedido na minha vida. Tem gente que é bem-sucedida na vida, mas não na carreira. E outras que são bem-sucedidas na carreira, mas não na vida. Eu consegui ser bem-sucedido na minha vida também. E estou radiante com isso. Vou completar quase 40 anos de vida em comum com minha mulher, o que na minha profissão merece entrar para o "Guiness"!


Como o senhor vê hoje seus críticos do passado? Uma vez, o senhor escreveu assim: "Quais são os meus defeitos? Minha voz, meu tamanho, meus gestos, minha falta de cultura e de instrução, minha franqueza, minha falta de personalidade?"

Os meus críticos do passado, primeiro, não ficaram nos seus lugares. Depois, morreram. Não vou me revoltar hoje contra eles! E, ao me ver, hoje deveriam pensar: "Fui idiota!" Demoliram-me nos anos 1960, 70 e mesmo nos anos 80. Não importa. Há três anos, um jornalista me perguntou: "O que acha que a imprensa vai falar do senhor?" Eu respondi: "Vai falar bem, porque não tem como falar mal. Sou uma vaca sagrada!" E ninguém me toca. Mas, às vezes, quando estou num lugar onde há várias outras pessoas, citam todos, menos a mim. Não importa. Eu preservo minha vida, minha família. Estou tranqüilo. Sou popular no mundo e fui popularizado pelo mundo.

O senhor coleciona arte?

Sou um curioso. Tenho curiosidade pelas pessoas, pelas coisas, linguagens, religiões, passado e tudo o que se pode imaginar. Não há novidade o bastante no mundo para me satisfazer.

A maior parte de suas canções falam de amor? O senhor é um homem apaixonado?

Sim! Quando se vive com uma mulher, há amor. Não é só porque ela cozinha para mim. Não gosto que ela se ocupe de meus negócios. Então, se não é isso, é porque há outra coisa: amor. Voilà!


É verdade que um professor o desaconselhou a cantar?

Foi um médico. Tinha um problema nas cordas vocais, e ele me disse: "O senhor não pode cantar, vá fazer outra coisa". Foi no início dos anos 50. Então fui ver um professor de canto italiano, um tenor. Ele fez um desenho mostrando o caminho da voz e como utilizá-la, e me disse: "Se você entendeu, não precisa mais de mim". Continuei.

Durante anos o senhor ficou distante da Armênia, país de origem de seus pais. Mas depois dos massacres contra armênios, o senhor está cada vez mais engajado.
Não sou dos grupos que saem pelas ruas com cartazes para denunciar o genocídio contra os armênios. Mas falo sobre isso, até compus uma canção. Mas não falo do povo responsável pelo genocídio (a Turquia vem sendo pressionada, mas recusa-se a reconhecer o massacre). Eles sabem. Todo mundo sabe. Ajudo a Armênia porque ela precisa. Quando estava sob ocupação soviética, eu não tinha por que ajudar: os armênios tinham o que comer e beber. Mas hoje precisam de tudo. Eu ajudo através de uma associação que criei. Não confio em certos ministros, diretores, organizações não-governamentais...

Que lembranças o senhor tem do Brasil?

O que amo no Brasil é, claro, a música. É como um primeiro amor: não se esquece nunca. Na minha primeira viagem ao Brasil, descobri a bossa nova. Henri Salvador achava que ele tinha inventado a bossa nova. Ora, isso não é sério! Pensei: ele vai fazer as pessoas chorarem lá, por dizer uma besteira destas. Foi no fim dos anos 50. Tinha sido convidado por Madame Kubitschek (a primeira-dama do país, Sarah) para me apresentar numa pequena sala do Copacabana Palace. Conheci Jobim e toda a geração da época: João Gilberto... A França nunca criou um estilo musical. Antes da bossa nova, o que me embalava era o tango e o jazz.


O que o senhor espera da viagem ao Brasil?

Só felicidade! É o único lugar do mundo onde bebo café. Só gosto de beber café do Brasil, no Brasil!



Fonte: Jornal A Gazeta

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Black Francis, ex-líder do Pixies, como nos bons e velhos tempos

Vídeo: Black Francis- I Sent Away (Official Video)


Como nos bons e velhos tempos

"Bluefinger" é o novo disco de Black Francis, ex-líder do Pixies. Produzido por Mark Lemhouse, o álbum traz canções de pura pancadaria melódica, além de flertes com o blues, a folk music e o pop. Saudado pela crítica internacional como a volta de Francis às raízes, o disco conta ainda com Violet Clark (vocais), Mark Lemhouse (percussões e vocais), Dan Schmid (baixo) e Jason Carter (bateria). [A Gazeta]

Um Pulitzer para Bob Dylan

Vídeo: Hurricane - Bob Dylan


Bob Dylan recebe Pulitzer

Bob Dylan recebeu um Prêmio Pulitzer honorário na cerimônia deste ano, que aconteceu em Nova York. O lendário cantor se tornou, assim, o primeiro artista de rock a receber a homenagem. Ele foi premiado por seu "profundo impacto na música popular e na cultura americana, marcado por composições líricas e de extraordinário poder poético". O cantor recebeu do júri um prêmio de Citação Especial na Música por seu trabalho. A premiação é a maior honra do jornalismo impresso, de conquistas literárias e de composição musical. Entre os vencedores anteriores do prêmio especial de música estão o ícone do jazz John Coltrane e o compositor George Gershwin.

Fonte: Caderno Dois de A Gazeta

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Madonna e Justin Timberlake juntos para causar inveja em Britney Spears

Vídeo: Madonna ft. Justin Timberlake 4 minutes [NEW Music Video]


Madonna lança novo clipe com Justin Timberlake
No vídeo de '4 Minutes', popstar americana exibe corpo invejável ao lado de ex-namorado de Britney Spears

Prestes a lançar seu novo álbum - Hard Candy, com lançamento previsto no Brasil em 29 de abril -, a cantora americana Madonna estrela seu novo clipe, 4 Minutes, com o cantor Justin Timberlake. No vídeo, a venda desde quinta-feira, 3, com exclusividade pela loja virtual iTunes, mais uma vez a popstar, de 49 anos, exibe um corpo invejável e promete dominar as paradas de videoclipes ao redor do mundo.

Dirigido pela dupla francesa Jonas e Francois - conhecidos no mundo pop como Justice e Kanye West -, o clipe foi filmado em Londres, durante fevereiro, e além de Timberlake conta com a participação do produtor Timbaland, que assina a produção desta e de outras faixas do novo álbum de Madonna.

Hard Candy ainda deve trazer músicas como Beat Goes On, Candy Store e Give It 2 Me. O rapper e produtor Pharrell Williams e Nate Danja Hills - que ganhou notoriedade após produzir Gimme More, música de Britney Spears que a trouxe de volta as paradas - ainda participaram da produção do disco.

A origem do título - 'bala dura', em português - se deve a obsessão da cantora por doces e traduz o clima do novo trabalho, que novamente aborda temas polêmicos com meiguice, de acordo com o site da artista.

O primeiro single, 4 Minutes, já está no primeiro lugar no ranking de vendas do iTunes, e deve se tornar outro hit das paradas mundiais neste ano. "Eu vou te arrebentar, mas você vai se sentir bem com isso", afirmou a cantora em sua página, ao comentar o novo material.

O novo álbum de Madonna sucede Confessions On a Dance Floor (2005), último disco inédito da cantora, que chegou ao primeiro lugar da paradas americanas e européias e rendeu hits como Hung Up e Sorry. Em março, a cantora, que já vendeu mais de 200 milhões de discos, foi homenageada no Rock and Roll Hall of Fame.

Fonte: Estadao.com.br

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Rod Stewart: A voz rouca da história da música

Vídeo: Rod Stewart - Da ya think I'm sexy".


O cantor e compositor britânico Rod Stewart já faz parte da história da música com clássicos como "Maggie May" e "Da ya think I'm sexy". Dono de uma marca registrada inconfundível, a voz rouca e áspera, Stewart é autor de uma extensa discografia.

Na sua última passagem pelo país, no reveillón de 1994, reuniu mais de 3,5 milhões de pessoas na Praia de Copacabana. Em janeiro de 1985, Rod Stewart foi uma das estrelas do primeiro Rock in Rio, se apresentando para uma audiência estimada de 100 mil espectadores.

Entre as músicas comuns no repertório de seu show no Brasil estão "Some guys have all the luck", "Tonight's the night", "Have you ever seen the rain" e "Da ya think I'm sexy" - essa última, lançada em 1979, entrou em 2004 na lista das 500 melhores canções de todos os tempos, elaborada pela revista "Rolling Stone".

Casado três vezes e pai de sete filhos, Rod Stewart é presença importante no cenário musical desde os anos 60. Ele foi integrante do Jeff Beck Group, com quem gravou três discos e, embora tenha se tornado um dos ícones do cenário pop mundial, é considerado uma das grandes influência do rock inglês. Stewart ainda fez parte do grupo The Faces, com quem gravou sete discos.

Stewart lançou quatro álbuns dentro do projeto "Great american songbook", em que recria clássicos dos musicais da Broadway compostos por grandes compositores como Irving Berlin, Cole Porter, George Gershwin e Ira Gershwin.

Também lançou o projeto "Still the same... Great rock classics of our time", um álbum de regravações que reúne alguns clássicos do rock, como o sucesso do Creedence Clearwater Revival "Have you ever seen the rain".

Com informações do G1

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Kraftwerk: Morre o fundador e ex-baterista

Vídeo: The Man Machine (Live, Minimum-Maximum) - Kraftwerk


Morre o fundador e ex-baterista do Kraftwerk

Klaus Dinger faleceu de parada cardíaca no dia 20 de março.
O músico também foi um dos criadores da banda alemã Neu!.

Klaus Dinger, um dos membros fundadores do Kraftwerk e ex-baterista da banda alemã, morreu de parada cardíaca prestes a completar 62 anos. O músico também foi um dos criadores do grupo Neu!, cuja gravadora divulgou um comunicado nesta quarta-feira (2).

Segundo a Gronland Records, ele faleceu no dia 20 de março e seu sepultamento foi particular, com a presença apenas de familiares e amigos mais próximos.

Considerado um dos pais do krautrock, seu estilo de tocar era chamado de “motorick”. Suas bandas foram influências importantes para muitos artistas contemporâneos.

Depois de tocar no Kraftwerk – ao lado de Florian Schneider e Ralf Hütter - e no Neu! nos anos 70, Ding formou o La Dusseldorf, que vendeu mais de 1 milhão de discos entre as décadas de 70 e 80.

O Kraftwerk se apresentou no Brasil com sua formação atual no Tim Festival de 2004.

Clara Nunes: saudades da guerreira

Vídeo: Clara Nunes - O mar serenou


Saudades da guerreira


Quando faleceu em 2 de abril de 1983, um Sábado de Aleluia, a cantora Clara Nunes descansou após quase um mês em estado de coma em decorrência de complicações de uma cirurgia de varizes na perna esquerda. Ela sentia dores ao dançar e recorreu à operação. Em 2008, exatos 25 anos após sua morte, a indústria fonográfica nacional inicia as homenagens àquela que é considerada uma das maiores intérpretes do Brasil.

Desde 1966, quando lançou o seu primeiro disco, "A Voz Adorável de Clara Nunes", até 1982, quando chegou ao mercado o álbum "Nação", seu último registro em vida, Clara Nunes vendeu mais de 10 milhões de seus discos.

No ritmo da qualidade dos sambas que a cantora gravou, a gravadora EMI, proprietária de parte do espólio da mineira de Cedro da Cachoeira, lança este ano no mercado uma série de produtos que visam celebrar a obra da intéprete que uniu a música brasileira aos ritmos africanos e religiosos.

No final deste mês, chega às lojas um DVD com imagens realizadas pela TV Globo das participações de Clara em musicais do "Fantástico", no primeiro projeto comercial audiovisual sobre Clara Nunes. O produto apresenta texto de Vagner Fernandes, autor da biografia "Clara Nunes – Guerreira da Utopia".

"Também vamos reeditar a caixa de Clara Nunes, que contém nove CDs. Além disso, está saindo uma compilação em CD homônima ao livro de Vagner Fernandes, com repertório escolhido por ele", afirma Carolina Braga, assessora da EMI. No ritmo das homenagens, a TV Globo produz um episódio do programa "Por Toda Minha Vida" sobre Clara Nunes. A emissora ainda não sabe quando o especial vai ao ar.

Para a sambista capixaba Dorkas Nunes, estes lançamentos oferecem ao público a possibilidade de conhecer a fundo a obra de Clara Nunes. "Abri o show dela no Náutico Brasil, em 1970, em Vitória. Conversamos no camarim. Eu estava começando a carreira", afirma Dorkas, que deve lançar seu disco este ano, em que canta a música "Estrela Clara", homenagem feita por Francisco Velasco e Magno de Assis à cantora no ano de seu falecimento.

Para quem não quer esperar os lançamentos oficiais, o rapper J3 adiantou a sua homenagem com a gravação de "Rap das 3 Raças", música em que fez colagens com trechos da música "Canto das Três Raças" (Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte). "Aproveitei o violão, a percussão, o coro, a voz dela no refrão e coloquei algumas coisas minhas", comenta J3, que se diz impressionado com os elogios que recebeu de participantes de comunidades sobre Clara na internet.

A cantora Dennise Pontes, que ano passado realizou um tributo a Clara no projeto Estação Porto, em Vitória, explica que a artista se imortalizou como uma das maiores cantoras do Brasil por ser muito expressiva. "Ela tinha a alegria de cantar o Brasil. Ia de baião, de samba... Ela deixa um legado para quem gosta de música, principalmente por ter algumas fases em sua carreira, como quando estava próxima ao compositor Paulo César Pinheiro e também do produtor e radialista Adelzon Alves", emociona-se Dennise, deixando claro que o forte da Clara Nunes foi unir diversas culturas (negra, branca, nordestina e religiosa) para promover a música nacional.



Ouça na web Acesse www.myspace.com/rapperj3 e ouça "Rap das 3 Raças", de J3.

Análise

Símbolo de brasilidade
José Roberto Santos Neves
Jornalista

Quando perguntada se queria ser conhecida como uma sambista, Clara Nunes respondia com convicção: "Não sou uma cantora de sambas. Sou uma cantora de música popular brasileira". Foi assim ao longo de 17 anos de uma vitoriosa carreira fonográfica, iniciada em 1966, com o LP "A Voz Adorável de Clara Nunes", quando a então jovem mineira, recém-chegada ao Rio de Janeiro, tentava imprimir na MPB sua voz predestinada entoando boleros e sambas-canções.

O primeiro sucesso viria em 1968, com o álbum "Você Passa, Eu Acho Graça", impulsionado pela faixa-título, rara parceria de Ataulfo Alves e Carlos Imperial. Àquela altura, Clara Nunes já começava a reestir sua obra do sincretismo religioso que caracterizaria sua imagem a partir dos anos 70, especialmente através da ligação com o candomblé.

Mas foi só a partir de 1970, por meio de sua associação com o radialista Adelzon Alves, que se tornou produtor de seus discos, que Clara Nunes personificou a imagem de sambista com a qual encantou multidões. Logo a cantora se transformou na voz de um grupo de sambistas que não tinha representação nas rádios. Bambas como Candeia, Nelson Cavaquinho, Cartola, Mauro Duarte, Romildo Bastos, Toninho, João Nogueira, Xangô da Mangueira e tantos outros que teriam nela a divulgadora maior de suas criações.

O primeiro fruto da parceria com Adelzon foi o LP "Clara Nunes" (1970), puxado pelos sucessos "Ê Baiana" (Fabrício da Silva/Baianinho/Enio Santos Ribeiro/Miguel Pancrácio) e "Sabiá" (Luiz Gonzaga/Zé Dantas).

A partir desse momento, Clara Nunes se empenha cada vez mais na busca persistente pela autenticidade da origem afro do povo brasileiro, seja na forma de sambas de terreiro, sambas-enredos, baião, forró, frevo, jongo, afoxé.

Com o ano de 1975, veio o casamento com o compositor Paulo César Pinheiro, que sofisticou o repertório da cantora em letras e arranjos. A seqüência de discos nascida dessa união está entre as mais brilhantes da MPB: "Claridade" (1975), "Canto das Três Raças" (1976), "As Forças da Natureza" (1977), "Guerreira" (1978) e "Esperança" (1979). Nos anos 80, com fama internacional, excursionou na Alemanha e Japão, visitou sua Angola querida e gravou os álbuns "Brasil Mestiço" (1980), "Clara" (1981) e "Nação" (1982).

Hoje, 25 anos depois de sua partida repentina, vale ouvir/reviver os versos de "Um Ser de Luz", de Paulo César Pinheiro, João Nogueira e Mauro Duarte, retrato mais do que sensível da eterna saudade que a Sabiá provoca nos fãs: "Mas aconteceu um dia/Foi que o menino Deus chamou/E ela foi pra cantar/Para além do luar/ Onde moram as estrelas/A gente fica a lembrar/Vendo o céu clarear/Na esperança de vê-la, Sabiá".

Para conhecer Clara Nunes



Disco . Com "Claridade", de 1975, Clara Nunes marcou definitivamente seu nome na história da música nacional. O disco chegou a vender 1 milhão e 100 mil cópias. O disco abre com aquela que talvez seja uma de suas músicas mais conhecidas, "O Mar Serenou", do sambista Candeia. No repertório consta ainda "Juízo Final", de Élcio Soares e Nelson Cavaquinho.



Parceiro I . O radialista Adelzon Alves foi um dos principais responsáveis pela aproximação de Clara Nunes com o mundo do samba. Além do romance que teve com a cantora, direcionou a carreira de Clara nas rádios.



Parceiro II . A união de Clara Nunes com o sambista Paulo César Pinheiro começou em 1975. O encontro musical rendeu até um casamento. Do repertório do sambista, Clara gravou diversas músicas, entre elas "Portela na Avenida", parceria com Mauro Duarte.



Religião . O repertório de Clara Nunes sempre foi marcado pelo ecletismo. Seu primeiro álbum, "A Voz Adorável de Clara Nunes" (1966), apresentou um repertório de boleros e sambas-canções. Com o passar dos anos, a cantora aproximou-se da cultura afro, aderindo ao candomblé e à umbanda, o que moldou seu conhecido visual de longos vestidos brancos, colares e miçangas, muitas adquiridas em viagens à África.



Samba . Depois que se aproximou definitivamente do samba, a mineira Clara Nunes foi beber direto na fonte: os compositores da Portela. De Candeia, gravou a clássica "O Mar Serenou" e "O Último Bloco". Entre as de Monarco (foto), "Vai Amor". O enterro da cantora levou 50 mil pessoas à quadra da escola, cuja rua onde está a sede leva, atualmente, o nome da sambista.

Autor: Jornalista Vitor Lopes (Jornal A Gazeta)

Ozzy Osbourne: O Príncipe das Trevas que se tornou uma flor de pessoa

Vídeo: Black Rain




Ozzy Osbourne garante: sua única dependência é a do rock


De "A Gazeta"

O inglês John Michael Osbourne, o nativo de Birmingham que ficou conhecido como Ozzy Osbourne, completará 60 anos no dia 3 de dezembro deste ano. Uma vida de excessos: ele declarou, nos anos 1980, que tentou várias vezes o suicídio e que ele e o baterista Bill Ward, quando estavam no grupo Black Sabbath, tomaram ácido diariamente durante dois anos. Cansou de ser declarado persona non grata mundo afora. Em 1982, foi expulso de San Antonio, Texas, após ter urinado no Álamo, um símbolo local. Em 1990, o cardeal nova-iorquino John O’Connor destinou a Ozzy um violento sermão antirock. Foi considerado psicopata e satanista e assumiu uma gama diversificada de apelidos, como "Príncipe das Trevas".

Mas, hoje em dia, Ozzy é uma flor de pessoa e chegou a ser convidado, em 2002, por George W. Bush, para ir à Casa Branca conversar sobre sua militância em defesa dos animais domésticos – curioso destino de quem um dia foi acusado de decepar a cabeça de um morcego com os dentes, em pleno palco. Faz caridade em época de Natal e já estrelou comercial de refrigerante.

A estrada de excessos de Ozzy lhe deu uma assombrosa notoriedade. Isso se intensificou nos anos em que ele e sua família estrelaram o reality show "The Osbournes", na MTV. Na semana passada, seus fãs fizeram fila na chuva para comprar ingressos para seu show em São Paulo.

Ele chega ao país nesta semana para concerto na quinta-feira, no Rio de Janeiro (Rio Arena) e no sábado, em São Paulo (Estádio do Palmeiras), com abertura das bandas Black Label Society (liderada pelo fiel escudeiro de Ozzy, o guitarrista Zakk Wylde) e Korn.

Drogas
Por e-mail, Ozzy deu entrevista. "Estou completamente recuperado de todos os meus vícios. Minha única dependência é o rock", disse o músico, falando sobre algumas referências às drogas que ainda aparecem na sua música atualmente – a canção "Silver" fala de uma anfetamina, a chamada "chrystal meth", mas Ozzy diz que não tem nada a ver. "Eu nunca discuto as letras de minhas canções. Cada um tem uma interpretação diferente", afirmou.

Zombeteiro, Ozzy tirou um sarro do repórter que lhe perguntou se era verdade o que sua mulher, Sharon Osbourne, contou à imprensa sobre um suposto sonambulismo do roqueiro, que teria o costume de andar pelado à noite nos corredores dos hotéis em que se hospeda. Sharon cogitou a hipótese de colocar um sino em Ozzy para que ele não pagasse mico na madrugada. "Fique atento, preste atenção ao som de um sininho se aproximando!", brincou Ozzy.

A canção-título de seu novo disco, "Black Rain", começa com uma gaita, algo que parece evocar os dias de Ozzy no lendário grupo Black Sabbath, que ele formou nos anos 60 com o guitarrista Tony Iommi, o baixista Geezer Butler e o baterista Bill Ward. Será um sinal de que o velho Ozzy anda sentindo falta do antigo grupo? "Sim e não. Tenho muito orgulho de meus anos com o Black Sabbath. Eu tenho caminhado à minha própria custa nos últimos 27 anos. A única coisa que posso dizer com honestidade é que somos todos amigos de novo. Isso faz com que eu me sinta realmente muito bem", afirmou. Ozzy foi demitido pela banda em 1978, após lançarem o disco "Never Say Die", e reiniciou a carreira pelas mãos da atual mulher e empresária, Sharon, que o levou a montar um novo grupo, "Blizzard of Ozz".

Sobre os rumores sempre freqüentes de que esta seria sua última turnê, Ozzy foi curto e grosso: "Ponha para tocar o meu disco ‘Black Rain’ e ouça a letra de ‘I Don’t Want to Stop‘. Isso responderá à sua questão." A letra diz o seguinte: "Toda minha vida estive no topo/ Eu não quero descer/ tudo que eu sei é que não quero parar."

Ele rebateu as críticas ao seu disco mais recente, "Black Rain", nome da turnê que o traz ao Brasil. Os críticos vêem um som mais industrializado e cheio de solos de teclados, em vez de solos de guitarra. "Você não tem de ter um solo de guitarra em cada canção. Neste disco eu estava fazendo uma experiência. Adoro o resultado final e tudo que quero é que vocês também gostem."

"Black Rain" tem só duas canções que ele não escreveu em parceria com seu mais freqüente companheiro, o guitarrista Zakk Wylde: a longuíssima "God Bless the Almighty Dollar" e "Trap Door". "É imperativo para mim escrever sobre as coisas que me afetam de algum modo. Não posso escrever sobre conversa mole", disparou o soberano do metal.

Ele demonstrou otimismo com o novo projeto dos irmãos Cavalera, ex-Sepultura, que acabam de lançar o disco "Inflikted" com uma nova banda, Cavalera Conspiracy. "Não ouvi ainda o novo projeto, mas tenho certeza de que é bom", disse.

Músico faz show no país pela terceira vez

Ozzy Osbourne esteve no Brasil pela primeira vez para o Rock in Rio, em 1985, ao lado de Queen, Iron Maiden, Whitesnake, Yes e AC/DC. Voltou para o "Monsters of Rock", em 1995, numa jornada que teve ainda o Megadeth, Alice Cooper, Faith no More e Rata Blanca. Na ocasião, no Pacaembu, 45 mil pessoas viram os concertos. Em 2002, Ozzy deu uma parada em suas atividades musicais para se concentrar no tratamento de sua mulher, Sharon, que foi diagnosticada com câncer no colo do útero. Declarou-se perdidamente apaixonado pela mulher e chegou a passar mal ao assistir às sessões de quimioterapia. Mas Sharon sarou, e Ozzy voltou à estrada. Em 2003, um baque: seu empresário de turnês, Bobby Thomson, foi encontrado morto num quarto de hotel.

Jotabê Medeiros
São Paulo

terça-feira, 1 de abril de 2008

No Doubt: Gwen Stefani diz que está de volta ao estúdio

Vídeo: Gwen stefani, no doubt, it's my life



Gwen Stefani diz que está de volta ao estúdio com o No Doubt

Do G1

Álbum, ainda sem título, será lançado na primeira metade do ano que vem.
Último disco de inéditas da banda californiana é 'Rock steady', de 2001.

Depois de ter um filho e lançar dois álbuns solo, a cantora Gwen Stefani está de volta ao estúdio com o No Doubt. A banda de ska-rock está trabalhando em seu primeiro disco de inéditas desde “Rock steady”, de 2001. A loira deu as boas novas aos fãs em uma mensagem no site oficial do grupo.

“Estou de volta ao estúdio com os meninos, tentando escrever novas músicas”, revelou. A cantora de 38 anos está grávida de seu segundo filho com o cantor Gavin Rossdale. “Esses últimos anos foram incríveis. A fase dance foi muito inspiradora. Muito obrigada pelo apoio. A turnê foi incrível. Acabamos fazendo 100 shows pelo mundo todo e foi muito recompensador. Obrigada a todos que foram ver. É recordação para a vida toda.”

A cantora se apresentou com o No Doubt em dois shows de sua turnê solo no último verão na Califórnia. “É ótimo estar em casa com meus garotos”, comemorou. “É maluco estar grávida de novo. Temos passado o dia inteiro em nosso pequeno estúdio caseiro, tentando escrever música. Minha parte favorita até agora é vê-los todos os dias e sair juntos. Estamos nos divertindo muito. Acho que tem a ver com o bebê que estou esperando, e acredito realmente que este pode ser o álbum mais inspirado do No Doubt.”

Recentemente, o guitarrista Tom Dumont produziu trabalhos do parceiro Matt Costa, enquanto o baixista Tony Kanal colaborou com Stefani em sua empreitada solo. O baterista Adrian Young tocou na turnê do grupo Bow Wow Wow em 2004. Dumont, que também terá seu segundo filho em meados deste ano, escreveu no fórum que estava contente em sentir o sol da Califórnia brilhando “no pequeno estúdio onde estamos trabalhando em novas músicas”.

O empresário da banda, Jim Guerinot, disse que o álbum, ainda sem título, está sendo produzido por Mark “Spike” Stent, que já trabalhou com Björk, Britney Spears e U2, entre outros. O lançamento do novo trabalho está programado para a primeira metade do ano que vem. Entre o nascimento dos bebês e as gravações, o No Doubt não deve sair em turnê tão cedo, mas, segundo Guerinot, a banda deve cair na estrada em 2009.

Inclassificável: Ney Matogrosso volta em plena exuberância

Vídeo: "Inclassificáveis" Show Ney Matogrosso Canecão


Ney Matogrosso volta em plena exuberância com 'Inclassificáveis'

Álbum promete ser um dos melhores lançamentos da MPB em 2008.
Compositores novos e veteranos se misturam em repertório pop.

O nome é “Inclassificáveis”. Mas o novo álbum de Ney Matogrosso permite inúmeras classificações: sexy, roqueiro, politizado, pop... Sem esquecer a de candidato a melhor lançamento da MPB deste ano que mal começou.

A sensualidade está por toda parte. Na volta do visual exuberante dos anos 70 logo na capa do disco em que o cantor usa um colante cheio de brilhos desenvolvido pelo estilista Ocimar Versolato. E se estende para canções sacaninhas como “Ouça-me”, parceria de Itamar Assumpção e Alice Ruiz. “Você eu tenho que ter, meu amor, pra poder comer”, canta Ney num tom lascivo só dele.

Sexy é também o tango-bolero, que inusitadamente ganha guitarras espertas, “Veja bem, meu bem”. A letra é de Marcelo Camelo, na medida certa para a interpretação rasteira, quase dramática, de Ney. Da mesma linhagem é “Mente, mente” (“me aperte furiosamente, mente, mente”).

E ele, que canta na letra de “Lema” (Carlos Rennó/Lokaua Kanza) que “jamais vou dar fim ao menino em mim” cumpre a promessa. Rejuvenesce as músicas já juvenis de Cazuza, “O tempo não pára” e “Por que a gente é assim?”.

“Ode aos ratos”, canção social de Chico Buarque que descreve metaforicamente o caos urbano brasileiro, num primeiro momento parece destoar do resto do álbum. Mas Ney está de olho no presente, e seu “museu de grandes novidades”. Então “Ode aos ratos” faz sentido ao lado de “Inclassificáveis” (“que preto, que branco, que índio, o quê?”), e do clássico tropicalista “Divino maravilhoso”.

A melhor música do álbum, e a que talvez resuma a “inclassificável” boa forma musical do cantor, é “Leve”, parceria de Iara Rennó e Alice Ruiz. “Ser feliz ou não, questão de talento” diz a letra, perfeita para Ney Matogrosso, em fase de exuberância plena.


Fonte: G1