A vida do líder da banda Queen, Freddie Mercury, será levada às telonas com roteiro de Peter Morgan e estrelado por Sacha Baron Cohen (foto). Para os que suspeitavam que o filme fosse tratar da vida pessoal do cantor, Morgan afirma que este não é o foco.
De acordo com entrevista do roteirista ao Cinemablend, o longa, ainda sem título definido, vai mostrar o relacionamento de Mercury com os integrantes do Queen. “É quando ele rejeita os músicos da banda e, depois, volta para eles. Será uma espécie de filme sobre família. Algo do tipo 'odeio minha família, quero ser independente, mas depois volto para eles'”, explicou.
Morgan afirma que não tem planos de abordar a fase em que Mercury assume ter Aids. Ele ainda conta que tem recebido conselhos de Brian May, Roger Taylor e John Deacon, ex-integrantes do Queen, mas não sabe se eles vão, de fato, gostar de seu roteiro.
Além de não ter um título definido, a cinebiografia de Freddie Mercury também não decidiu quem ocupará a vaga de diretor. O filme deve começar a ser rodado em 2011.
Cinebiografia de Freddie Mercury não será 'filme sobre Aids', diz roteirista
Cantor do Queen morreu vítima da doença em 1991.
Sacha Baron Cohen vai interpretar o músico no longa.
Peter Morgan, roteirista que trabalha da cinebiografia do cantor Freddie Mercury, líder e vocalista da banda britânica Queen, garantiu que o a produção não será um "filme sobre a Aids".
Morgan (“A rainha”, "Frost / Nixon”, entre outros) declarou ao site especializado em cinema "Cinemablend" que o longa vai se concentrar no relacionamento de Mercury com os parceiros de banda, e não nos problemas de saúde do cantor — em 1991, ele admitiu que tinha a doença, e no dia seguinte morreu, aos 45 anos.
“Para ser honesto, não quis escrever um filme sobre a Aids. Apenas contemplei o período. É quando ele rejeita os músicos da banda e, depois, volta para eles. Será uma espécie de filme sobre família. Algo do tipo 'odeio minha família, quero ser independente, mas depois volto'”, explicou.
Morgan revelou ainda que os músicos Brian May, Roger Taylor e John Deacon, ex-companheiros de Freddie no Queen, estão dando-lhe conselhos. "Mas não sei o quanto vão gostar do que estou escrevendo", comentou.
Vida reservada
Farrokh Bulsara, nome real de Mercury, nasceu em Zanzibar (na atual Tanzânia) e foi criado na Índia. Em 1971, fundou o Queen, banda que para muitos teve seu grande momento em 1985, no show beneficente Live Aid, ao apresentar sucessos como "We will rock you" e "Radio ga ga".
Fora do palco, Mercury tinha uma atitude reservada. Raramente se deixava entrevistar, e nunca falava da sua homossexualidade.
O ator Sacha Baron Cohen, que ficou famoso interpretando personagens como Borat, na comédia homônima, foi confirmado no papel de Freddie Mercury em setembro último.
O vocalista Freddie Mercury, do Queen (Foto: Divulgação) |
O contato com o Smile acendeu em Freddie a vontade de fazer parte de um grupo de rock. Ele passou por algumas bandas que tentavam encontrar espaço no cenário musical londrino: Ibex, Sour Milk Sea e Wreckage, mas quando Tim Staffell resolveu sair do Smile para formar um novo grupo, Freddie não pensou duas vezes para se unir a Brian e Roger. Um pouco antes do lançamento do primeiro disco do Queen, ele decidiu mudar seu sobrenome para Mercury. Ainda em 1970, Freddie conheceu Mary Austin, gerente da butique Biba no bairro de Kensington. Os dois começaram a namorar no ano seguinte, numa relação que durou até quase o final da década de 70, quando Freddie assumiu sua bissexualidade. Apesar disso, Mary continuou sendo sua melhor amiga e pessoa de confiança.
Embora a maior parte de sua carreira se confunda com a do Queen, Freddie Mercury também lançou alguns trabalhos solo: os LPs Mr. Bad Guy (1985) e, com a diva Montserrat Caballé, Barcelona (1988), e participou do musical Time, de David Clark. Aficcionado pelo balé, chegou a fazer uma apresentação beneficente, dançando Bohemian Rhapsody com o Royal Ballet de Londres, em 1979. Tanto o balé como a ópera foram elementos fundamentais no desenvolvimento de sua performance, e a verdade é que Freddie nunca deixou de se aperfeiçoar.
Diz o guitarrista Brian May que, mesmo quando Freddie já estava muito doente, "sua voz, miraculosamente, se tornava cada vez melhor". Ao falecer, em 24 de novembro de 1991, devido a complicações pulmonares provenientes da Aids, o vocalista deixou sua mansão em Kensington e boa parte de sua fortuna para Mary Austin. Músicos e fãs de todas as partes do mundo prestavam suas homenagens pela morte do embaixador do rock, significando o fim de uma era.
2 comentários:
Que maximo...esta "biográfia...Adorei.
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