quinta-feira, 22 de maio de 2008
Pink Floyd e soprano ganham "Nobel"
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Cyndi Lauper retorna aos palcos brasileiros em novembro de 2008
sábado, 17 de maio de 2008
Cantores, cantoras e bandas de sucesso passageiro
Sucesso passageiro
Com certeza você já parou numa roda de amigos para lembrar daquelas bandas das quais nunca mais ouviu falar. Lembra do Vanilla Ice, com sua repetitiva "Ice, Ice, Baby"? E da Rosana, até hoje perseguida pelo sucesso "O Amor e o Poder", mais conhecido pelo refrão "como uma deusaaaa...".
Atento a esse fenômeno curioso no universo musical, e que é motivo de diversão para muita gente, o blog Mente Aberta (http://www.menteaberta.globolog.com.br/) publicou uma lista com 100 cantores e bandas nacionais e internacionais, de diversos estilos, que emplacaram um hit nas paradas e depois desapareceram.
Quem começar a se recordar dessas músicas vai perceber que a lista não tem mais fim. Se quiser uma dica, comece pelos anos 80. A banda Absyntho, por exemplo, fez seu vocalista Sylvinho ser considerado sex symbol, apesar de sua única música famosa falar do ursinho Blau-Blau.
As The Weather Girls cantaram "It's Raining Men" até cansar no ano de 1982. O único hit da dupla ainda agita festas em vários cantos, principalmente as voltadas para o público GLBT.
E o filme "Top Gun - Ases Indomáveis"? A película foi responsável por impregnar as rádios do mundo inteiro com a música-tema do protagonista Tom Cruise, "Take my Breath Away", do Berlin, por volta de 1986.
Passando aos anos 1990 e 2000, Technotronic ("Pump up the Jam"), Extreme ("More than Words"), Vange Leonel ("Noite Preta") e Vinny ("Heloísa, Mexe a Cadeira") também foram alguns dos artistas de um sucesso só.
Como pode?
A pergunta que não quer calar é: como isso pode acontecer com tantas bandas? É sina, falta de sorte? Profissionais ligados à indústria fonográfica, como Alexandre Mignone, empresário do Casaca e profissional de rádio durante 20 anos, tecem suas teorias.
"É muito comum acontecer o fenômeno ‘one hit wonder’ no mundo da música. Vários artistas conseguiram um hit maravilhoso e declinaram na carreira. Ainda há o caso daqueles que fizeram um grande sucesso e decidiram parar, pelas mais variadas razões", constata.
O programador musical Marcus Alexandre "Gatão" lança outra possível explicação. "Na época em que trabalhei em gravadora, surgiu a banda Virgulóides, que fez sucesso com ‘Bagulho no Bumba’. A gravadora trabalhou uma música que não tinha a ver com resto do disco. Eles apareceram no final da década de 90 e sumiram".
Gatão acredita que o mesmo problema aconteceu com a banda Los Hermanos. "O resto da obra do Los Hermanos não teve nada a ver com o hit ‘Anna Júlia’. As letras das outras músicas têm mais conteúdo".
Ele explica como acontece o processo dentro das gravadoras. "A gente recebe o CD semi-acabado, analisa e coloca a música no mercado. Uma banca mentaliza uma entrada via rádio e tenta fazer daquilo um hit. Se não há um segundo hit, a banda acaba sumindo".
Alguns dos artistas de um "hit" só
Vanilla Ice - "Ice Ice Baby"
Los Del Río - "Macarena"
Soft Cell - "Tainted Love"
Dexys Midnight Runners - "Come On Eileen"
Right Said Fred - "I'm Too Sexy"
Toni Basil - "Mickey" (1982)
Baha Men - "Who Let the Dogs Out?"
Gerardo - "Rico Suave"
Virgulóides - "Bagulho no bumba"
Marquinhos Moura - "Meu mel"
Vanessa Rangel - Palpite
Razão Brasileira - "Eu menti"
Espírito da coisa - "Ligeiramente grávida"
As Meninas - "Xibom Bombom"
Cravo e Canela - "Lá Vem o Negão"
Mc Leozinho - "Ela só Pensa em Beijar"
Vinny - "Heloísa, Mexe a Cadeira"
Absyntho - "Blau-Blau"
Broz - "Prometida"
The Weather Girls - "It´s Raining Man" (foto)
4 Non Blondes - "What´s Up?"
Deee-Lite - "Groove is in the Heart"
Vanilla Ice - "Ice Ice Baby"
Steppenwolf - "Born to be Wild"
The Rembrandts - "I´ll be There for You", tema de Friends
Wham! - "Wake me up before you go go"
New Kids on the Block - "Step by Step"
Berlin - "Take my Breath Away"
Extreme - "More than Words"
Lou Bega - "Mambo Number Five"
Sianed O´Connor - "Nothing Compares 2 U"
Big Mountain - "Baby, I Love Your Way"
Dr. Silvana Cia - "Serão Extra"
Vange Leonel - "Noite Preta"
Double - "The Captain of Her Heart"
Nikka Costa - "Out Here On My Own"
Trio - "Da Da Da"
Jane Burkin - "Je t'aime... moi non plus"
Miriam Makeba - "Pata Pata"
Technotronic - "Pump Up The Jam"
Right Said Fred - "I'm Too Sexy"
Santa Esmeralda - "Don't Let Me Be Misunderstood"
20 Fingers featuring Gillette - "Short Dick Man"
Afroman - "Because I Got High"
Alphaville - "Big in Japan"
Blind Melon - "No Rain"
Carrapicho - "Tic Tic Tac"
Brylho (Cláudio Zoli) - "Noite do Prazer"
Bonnie Tyler - "Total Eclipse of the Heart"
The Cardigans - "Lovefool"
Carl Douglas - "Kung Fu Fighting"
Chris Isaak - "Wicked Game"
Corona - "Rhythm of the Night"
Crash Test Dummies - "Mmm Mmm Mmm Mmm"
Crazy Town - "Butterfly"
The Divinyls - "I Touch Myself"
Europe - "The Final Countdown"
The Farm - "All Together Now"
Loco Mia - "Loco Mia"
MARRS - "Pump up the Volume"
Nazareth - "Love Hurts"
Ray Parker Jr . - "Ghostbusters"
Semisonic - "Closing Time"
Soul Asylum - "Runaway Train"
Spin Doctors - "Two Princes"
Sugar Ray - "Every Morning"
Supergrass - "Alright"
Survivor - "Eye of the Tiger"
O Surto - "A Cera"
Tetê Espíndola - "Escrito nas Estrelas"
The The - "This is the day"
Toto - "Africa"
Rosana - "O Amor e o poder"
Fonte: A Gazeta (Marcella Andrade)
sexta-feira, 16 de maio de 2008
O amor está no ar: John Paul Young - Love Is In The Air (1978)
O amor está no ar
o amor está no ar
em cada lugar que eu olho
o amor está no ar
em cada vista e em cada som
e eu naum sei se estou sendo bobo
não sei se estou sendo sabio
mas é algo que devo acreditar
e está lá, quando olho em seus olhos
o amor está no ar
no sussurro das arvores
o amor esta no ar
na tempestade do mar
e eu não sei sei se eu estou apenas sonhando
não sei se me sinto são
mas é algo que devo acreditar
e está lá quando você chama meu nome
o amor está no ar...
o amor está no ar...
o amor está no ar
no nascer do sol
o amor está no ar
quando o dia se inicia
e eu não sei se você é uma ilusão
não sei se vejo a verdade
mas você é algo que eu devo acreditar
e voce está lá quando eu te alcanço
e eu naum sei se estou sendo bobo
não sei se estou sendo sabio
mas é algo que devo acreditar
e está lá, quando olho em seus olhos
o amor está no ar...
o amor está no ar, Oh oh oh
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Frank Sinatra: A Voz que não se cala
A Voz que não se cala
Frank Sinatra, morto há uma década aos 82 anos, era um colecionador de proezas. Como cantor, ele era o cara que, usando sua voz como uma espécie de varinha de condão, conseguia transformar num passe de mágica canções ainda desconhecidas em standards da música americana. E não era só isso: se, por outro lado, resolvia tomar emprestado os clássicos em suas gravações, eles imediatamente mudavam de dono: viravam clássicos de Sinatra.
Há outras preciosidades chegando, como por exemplo um DVD contendo sua clássica performance no Royal Festival Hall, em Londres, em 1971. Sinatra gravou muitos duetos, mas esse disco traz apenas um deles: com seu grande amigo brasileiro, Tom Jobim, na interpretação cortante de "The Girl from Ipanema", que Sinatra adorava.
Para os fãs de várias gerações, o cantor continua insuperável. "Não dá para imitá-lo. O Sinatra tinha um grave natural, ele cantava como se estivesse falando, sem fazer esforço. Adorava brincar com as letras, fazia trocadilhos. Mas ele era Frank Sinatra e podia fazer isso", aponta o empresário Gilson Pimentel Muniz, 39 anos.
Nas horas vagas ele encarna o crooner no quinteto Finest Hour, que costuma se apresentar no Jazz Café. Gilson faz parte de uma galeria de fãs mais novos do cantor. "Eu comecei a gostar de Sinatra em 1980. Eu tinha parentes no Rio. Numa das viagens para lá, a minha tia foi ao show dele no Maracanã. Ela voltou tão encantada que acabou me contagiando", relembra.
Com Sinatra em posição de destaque em sua grande coleção de discos, o jazzófilo Luiz Paixão, 83, também se recorda bem desse 1980. Com a diferença de que ele estava lá, no Maracanã, entre os 150 mil privilegiados que assistiram ao único show do cantor no Brasil. "Choveu o dia inteiro, todo mundo ficou preocupado. Mas 40 minutos antes da apresentação a chuva parou. Foi só um intervalo para o show, porque logo depois que saímos de lá, ela voltou."
Para ele, há vozes até mais bonitas que a de Sinatra, como a de Billy Eckstine, mas "The Voice" foi quem mais soube usar e abusar de seus encantos. "Além da técnica vocal, ele sabia dominar o público e corresponder às expectativas dele. Ele deu uma marca própria aos swings, aos blues e às canções românticas que interpretou."
Franzino
Ele era franzino e tímido quando começou a cantar, em 1938, em um restaurante de Nova Jersey. Com sua voz potente, logo chamou a atenção de Harry James, que o convidou para sua orquestra. Mas só ficou famoso mesmo na de Tommy Dorsey. A partir de então, como crooner em várias big bands, Sinatra se tornou um ídolo como Bing Crosby, capaz de fazer as meninas desmaiarem na platéia.
Colecionou mulheres - sua "listinha" tinha, só para citar algumas, Kim Novak, Marilyn Monroe, Natalie Wood... -, mas casamento mesmo, "só" com Nancy Barbato, Ava Gardner (seu grande amor), Mia Farrow e Barbara Marx, com quem ficou até a morte.
Seu envolvimento com a máfia, algo sempre mencionado em suas biografias, é algo que nunca foi provado, assim como suas supostas pretensões comunistas.
Diante da intensidade da sua vida, não há como negar que uma de suas maiores proezas foi a sua capacidade de regeneração na virada dos anos 40 para os 50. Com a imagem desgastada por conta de sua relação com Ava, sua carreira desandou. Mas foi exatamente por conta da dor-de-cotovelo que logo depois, já na gravadora Capitol, ele gravou pequenas obras-primas em forma de recados à amada.
Mas o renascimento veio mesmo com o papel de Maggio em "A um Passo da Eternidade", que lhe garantiu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Ali, talvez, o mito tenha começado a nascer.
"Desde que comecei a perceber as diferenças entre homens e mulheres, que foi mais ou menos perto do meu primeiro aniversário, usa-se todo tipo de nome para se referir às mulheres. Para mim, são todas ladies"
"Só se vive uma vez. E da maneira que eu vivo, uma vez basta"
Carol Rodrigues
A Gazeta
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Diante do Trono é homenageado no Raul Gil - Ouça e veja
Johnny Rivers levanta a platéia em Vitória
domingo, 11 de maio de 2008
Gigi D'Agostino - Eu voarei com você: I'll Fly With You (tradução)
domingo, 4 de maio de 2008
Caetano Veloso nos tempos da internet
sábado, 3 de maio de 2008
Detonautas Roque Clube
Franz Ferdinand, Bloc Party e Kaiser Chiefs, lado a lado em terras tupiniquins
New Kids de volta às paradas
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Tina Turner anuncia intenção de fazer shows pelos EUA
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Supergrass: entre as raízes e o novo rock
Supergrass: entre as raízes e o novo rock
Tatiana Wuo
Nos últimos anos, o britpop conquistou abrangência mundial e ganhou destaque no mercado musical com bandas que tornaram o estilo comercialmente viável. Isso aconteceu com bandas hoje bem conhecidas do público, como Oasis, The Verve, Radiohead e Blur, além do Supergrass, que completa 15 anos de estrada com um novo disco, “Diamondo Hoo Ha” (nas lojas pela EMI/ Parlophone), dosando rock contemporâneo com influências retrô.
O álbum tem tudo o que uma banda com a estrada do Supergrass poderia querer: ótimas músicas, bons arranjos e canções com potencial para empolgar os ouvintes.
Nascido em 1993 – então com o nome de Theodore Supergrass –, o grupo formado por Mick Quinn (baixo), Gaz Coombes (voz, guitarra), Rob Coombes (teclado) e Danny Goffey (bateria) deu seus primeiros passos na indústria musical influenciado por bandas importantes do cenário da época, em especial Buzzcocks, The Jam, The Kinks e The Who.
As referências se mantêm em seu sexto CD de estúdio. O bacana é que, apesar dos ícones do rock setentista e oitentista estarem presentes, existe frescor e maturidade em “Diamond Hoo Ha”. De meados do anos 90, quando o quarteto estourou com as músicas “Alright” e “Going Out”, ambas do seu disco de estréia, “I Should Coco”, de 1995 – época em que as letras ainda exaltavam as delícias de ser jovem e livre – até este novo álbum, parece que os anos fizeram bem ao grupo.
Depois de uma série de discos sem grande sucesso comercial – além de algumas polêmicas envolvendo integrantes da banda –, este novo disco pode ser o diamante que precisava ser lapidado por eles. Além de faixas musicalmente bem-elaboradas, as letras e os arranjos também apontam para um rock mais definido, com potencial para recolocar a banda nas paradas. Um exemplo de composição inspirada é a ótima “Ghost of a Friend”, um quase folk rock que faz lembrar uma mistura de Beatles e Rolling Stones. Ponto alto do disco.
Clima
Entre as referências mais recentes, “Diamond Hoo Ha”, faixa que dá nome ao disco, lembra músicas do White Stripes. “Bad Blood”, segunda faixa do álbum, é uma das melhores e tem um quê malvado. “Rebel In You” muda completamente o clima e deixa a banda com cara de Oxford, sua cidade natal na Inglaterra (o piano da música dá o tom roqueiro perfeito).
Mas existem também alguns delizes, como um certo exagero de electro dos anos 80 (“Outside”, por exemplo, peca por explorar demais arranjos de piano e vocalizações).
Há momentos mais experimentais, como acontece em “Whisky Green Tea” com direito a solo de saxofone, ou “Butterfly”, uma canção quase épica, com refrão bem marcado.
Apesar de competir com toda uma safra de bandas de rock na efervescente cena britânica dos anos 2000 (vale lembrar grupos como Arctic Monkeys, Kaiser Chiefs e Klaxons, só para citar alguns), o Supergrass prova, neste disco, que soube amadurecer, mantendo suas raízes e, ao mesmo tempo, atento ao rock contemporâneo desses grupos.
Ouça sem parar
Supergrass
"Diamond Hoo Ha"
EMI 11 faixas
Quanto: R$ 30, em média
Top 3 de músicas internacionais e nacionais - MARÇO
3º Britney Spears - Piece of me
2º Sean Kingston - Take you there
1º Rihanna - Don´t Stop the music