quarta-feira, 30 de abril de 2008
Soulja Boy e os meninos das sombrancelhas raspadas
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Coldplay: "Violet hill" disponível para download
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Legião Urbana - O Descobrimento do Brasil (letra e vídeo)
O Descobrimento do Brasil
Legião Urbana
Composição: Renato Russo
Ela me disse que trabalha no correio
E que namora um menino eletricista
Estou pensando em casamento
Mas não quero me casar
Quem modelou teu rosto ?
Quem viu a tua alma entrando ?
Quem viu a tua alma entrar ?
Quem são teus inimigos ?
Quem é de tua cria ? A professora
Adélia, a tia Edilamar e a tia
Esperança
Será que você vai saber
O quanto penso em você com
o meu coração ?
Será que você vai saber
O quanto penso em você com
o meu coração ?
Quem está agora ao teu lado ?
Quem para sempre está ?
Quem para sempre estará ?
Ela me disse que trabalha no correio
E que namora um menino eletricista
As família se conhecem bem
E são amigas nesta vida
Será que você vai saber, o quanto
penso em você com meu coração ?
Será que você vai saber, o quanto
penso em você com o meu coração ?
A gente quer um lugar pra gente
A gente quer é de papel passado
Com festa, bolo e brigadeiro
A gente quer um canto sossegado
A gente quer um canto de sossego
Estou pensando em casamento
Ainda não posso me casar
Eu sou rapaz direito
E fui escolhido pela menina mais bonita.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Será que Vou Berrar? Rick e Renner.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Ninguém cala o choro do Pixinguinha
Adriana Calcanhoto no balanço das ondas
Sérgio Mendes recria clássicos da bossa em seu novo disco
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Leona Lewis, mais do que ‘a nova Mariah Carey’
domingo, 20 de abril de 2008
sábado, 19 de abril de 2008
Os favoritos do vocalista do Fall Out Boy
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Basta ouvir seu coração, trilha sonora do Filme Tigrão da Disney
Trilha Sonora do Filme Alexandre: U2 - One
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Milton Nascimento - Coração de Estudante (1984)
Coração de Estudante
(1983)
Música e Letra: Milton Nascimento e Wagner Tiso
Interpretação: Milton Nascimento
Música predileta do Presidente Tancredo Neves; foi executada por todas as rádios e TV's durante os momentos de comoção do falecimento de Tancredo. Milton Nascimento nasceu em 26/10/1942 no Rio de Janeiro, mas mudou-se ainda garotinho para Três Pontas MG; desde muito cedo demonstrou gosto e amor por música; foi crooner do conjunto W's Boys, composto por Wagner Tiso, Waltinho, Wilson e Wanderley sendo Milton chamado então de "Wilton" para manter a coerência do conjunto; em 1963 mudou-se para Belo Horizonte para estudar Economia; conheceu então os irmãos Marilton, Márcio e Lô Borges, aumentando assim sua bagagem musical passando a atuar na noite de Belo Horizonte como cantor e tocando contrabaixo.
No ano seguinte compôs com Márcio Borges "Novena", "Gira, girou" e "Crença"; participou de vários conjuntos musicais cantando em shows, TV e casas noturnas; mudou-se para o Rio de Janeiro fazendo parte do conjunto Quarteto Sambacana onde gravou o LP "Quarteto Sambacana - muito pra frente".
Participou ativamente dos festivais de música: em 1966 no Festival Nacional de Música Popular da TV Excelsior em São Paulo, classificou em quarto lugar "Cidade Vazia" de Baden Pawel e Lula Freire; no ano seguinte no II Festival Internacional da Canção da TV Globo teve três composições suas classificadas: "Travessia" com Fernando Brant classificada em 2º lugar, "Morro velho" em 7º lugar e "Maria, minha fé" finalista mas não premiada. Milton recebeu nesse Festival pela interpretação de "Travessia" o prêmio de melhor intérprete. Mesmo tendo nascido no Rio de Janeiro, mas criado em Minas, Milton é o maior responsável pela divulgação e consagração da moderna música popular feita em Minas Gerais.
Milton tem participado ativamente de muitos shows em teatros de todo o Brasil, fez muitas excursões aos Estados Unidos e Europa e tem sido ativo participante dos movimentos musicais em defesa da música popular brasileira; cantor de sucesso, autor de 180 composições solo e com diversos parceiros as mais famosas são: "Travessia", "Ponta de areia" e "Canção da América" com Fernando Brant,"Três Pontas", "Nada será como antes", "Cais" e "Circo marimbondo" com Ronaldo Bastos, "O cio da terra" com Chico Buarque, "Coração de estudante" com Wagner Tiso e inúmeras outras. Milton foi premiado em 1996 pela entidade Rain Forest por sua atuante participação nos movimentos ecológicos; em 1998 recebeu o prêmio Grammy, o mais importante no mundo musical, na categoria Melhor CD de World Music pelo seu disco "Nascimento".
Milton Nascimento é considerado no Brasil e no exterior um dos melhores compositores e cantores da moderna música popular brasileira.
Dárcio Fragoso
Coração de estudante
(1983)
Música e letra: Milton Nascimento e Wagner Tiso
Quero falar de uma coisa,
Adivinha onde ela anda?
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor
Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Quantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora a cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê flor e fruto
Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes: plantas e sentimento
Folhas, coração, juventude e fé
Música: Coração de Estudante
Autoria: Milton Nascimento e Wagner Tiso
Interpretação: Milton Nascimento
Sorriso Maroto - Faz assim (vídeo e letra)
Videoclipe: Jorge e Matheus - Pode chorar
Henrique e Hernane - Por Ti (video e letra)
Ex-baterista do Ira! promove usina de ritmos em novo CD
Lynda Carter, a mulher Maravilha, e Tony Orlando cantando Listen to the Music
A Mulher Maravilha foi criada em 1942 pelo Dr. William Moulton Marston, usando o pseudônimo de Charles Moulton. Ele achou inspiração para criar a personagem após conhecer a teoria do Dr. Ashley Montagu, chamada The Natural Superiority of Women ( A superioridade natural das mulheres).
Harry G. Peter criou a imagem da personagem que conhecemos hoje, com roupas feitas a partir da bandeira americana, com estrelas no short, uma águia estilizada na blusa e uma capa com as listras da bandeira americana.
É interessante citar que o Dr. Marston é o inventor do polígrafo, mais conhecido como detector de mentiras, aparelho usado pelo governo americano para verificar se um acusado dizia a verdade ou não. Esse aparelho foi muito utilizado em filmes de espionagem nos anos 60.
A Mulher Maravilha concorria com Batman e com o Super-Homem como o símbolo americano de justiça e patriotismo. Mas ao contrário de seus concorrentes, ela só ganhou sua série de TV em 1967, através de William Dozier, o mesmo produtor da série Batman e do Besouro Verde, nos anos 60. Mas a série acabou não vingando.
Sete anos depois, em 1974, foi feita uma segunda tentativa de levar a personagem para a TV, dessa vez através da Warner Brothers.
Lynda Carter ganhou o papel principal e o coração de milhões de adolescentes ao redor do mundo. A série marcou a atriz para sempre e sua imagem é a mais associada a personagem entre todas as existentes. Isso acabou por dificultar as coisas para Linda, pois os produtores de TV achavam que o público teria dificuldade em vê-la em outro papel.
Na série, Linda Carter é Diana Prince, princesa das Amazonas, membros de uma civilização onde os homens não existiam e as mulheres eram forte guerreiras, praticando esportes radicais e duelos entre sí. O Major Steve Trevor vai para na ilha e por pouco não é morto para que não revelasse a localização da ilha. Diana resolve ajudá-lo e vai trabalhar como secretária na aéronáutica, mas o Major não se lembra de sua verdadeira identidade.
A série com Linda Carter foi ao ar, nos EUA, em 12 de março de 1974 e saiu do ar em 07 de novembro de 1975. No Brasil ela foi apresentada pela Rede Globo no final dos anos 70.
Fonte do texto: mofolandia.com.br
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Pete Doherty é detido por desrespeitar termos de liberdade condicional.
Jornal publica fotos do cantor Pete Doherty na prisão
Roqueiro está detido por ter desrespeito termos de liberdade condicional.
Segundo o inglês "The Sun", ele continua usando drogas na prisão.
Imagens do roqueiro inglês Pete Doherty na prisão foram publicadas na edição desta quarta-feira (16) do tablóide britânico "The Sun". O cantor da banda Babyshambles está preso após a Justiça considerar que ele desrespeitou os termos de sua liberdade condicional por posse de drogas.
Segundo o "Sun", Doherty continua usando heroína dentro da casa de detenção em Londres, assinando notas promissórias para os internos.
O cantor foi encarcerado por 14 semanas segundo determinação de um juiz. O relato do jornal aponta um traficante de 28 anos como seu companheiro de cela. Doherty tem recebido tabletes de metadona dos médicos para reduzir a abstinência de drogas.
Um porta-voz da prisão disse que "serão tomadas providências em qualquer indicação de que drogas foram introduzidas na detenção ou estão sendo usadas".
Não é a primeira vez que ele vai para uma prisão. Há alguns anos, ele foi condenado a seis meses de detenção - reduzidos posteriormente para dois - após ter invadido a casa de seu antigo companheiro de banda nos Libertines, Carl Bârat.
Fonte: G1
Charles Aznavour o artista que se recusa-se a ser enquadrado
Durante a entrevista, ele tinha ao fundo um enorme pôster de Edith Piaf, a amiga que o lançou, e outro do Grand Corps Malade, ídolo do slam (um gênero de poesia popular). Aznavour já fez de tudo na vida. Além de compositor, atuou em 60 filmes. Ele se declara um homem feliz, mas sua vida não foi fácil: nasceu pobre, em Paris, filho de imigrantes armênios. O sucesso lhe abriu as portas para uma vida de milionário.
Hoje, vivendo na Suíça, ele se desfez de quase tudo o que tinha, não apenas para se livrar do fisco, mas porque diz que não precisa mais. Não lhe faltaram críticos ao longo da carreira, e ele não esconde uma certa mágoa. "Hoje digo: sou uma vaca sagrada. E ninguém me toca!"
O senhor tem mais de 60 anos de carreira...
De 1933 até hoje foram quantos anos, na sua opinião? Minha carreira começou no dia em que pus o pé no palco pela primeira vez: em 1933. Nunca mais parei de trabalhar.
Depois de tantos anos de sucesso, o senhor está mesmo pronto a se despedir?
Não preciso parar. É a vida que vai me fazer parar. É preciso ser fatalista e otimista ao mesmo tempo. Não sei se fatalismo e otimismo combinam. Mas, para mim, as duas coisas andam juntas.
Em 1998, o senhor foi eleito pelos leitores da revista "Time" o artista do século, ultrapassando até Elvis Presley e Bob Dylan. Que efeito têm essas honrarias?
Não querem dizer nada. Quando me anunciaram "você é o artista do século", eu disse: "Sabe, vou ser o artista do século durante um mês e meio". Não! Não se deve viver com isso. É muito ruim para um artista viver com base no que falam dele. É preciso viver com base no que se sabe fazer e no que se pode fazer a mais.
O senhor usou esse lema durante toda a sua carreira ?
Sou um operário. Não sou um intelectual. Sou um artesão e vou permanecer assim por toda a vida. Não me tornei nobre porque sou conhecido, nem me tornei intelectual por conta do sucesso. Eu me tornei o que deveria me tornar. Os artistas que deixam o sucesso subir à cabeça me dão pena. Porque um dia, isso cai. E a queda é ainda pior.
O senhor tem uma rotina como cantor?
Eu não sou cantor. Sou um criador de alguma coisa, sobretudo de texto. Escrevo todos os dias. E também jogo fora muito do que escrevo. Comecei a escrever outras coisas além de canções porque cheguei a um ponto em que compunha canções em excesso. Tenho 70 canções que nunca gravei. E continuo a escrever.
O que faz com isso, guarda numa gaveta?
Não, num computador! É preciso viver no ritmo dos tempos atuais. O que fiz? Um dia me perguntaram: "o senhor não quer escrever sua biografia ?" Eu pensei: não sei se sei escrever em prosa. Mas resolvi tentar. A editora Flamarion (uma das mais reputadas da França) me propôs imediatamente um contrato. E eu disse a eles: vamos fazer o contrato quando eu terminar o livro e quando eu julgar que escrevi bem. Levei dois anos e virou um best-seller com 250 mil exemplares vendidos. Depois, escrevi outro. E, como funcionou bem, pediram-me para escrever ainda outro.
O senhor se tornou, então, um escritor?
Sim, mas pela força das circunstâncias, não pelo talento. Sou um dos únicos na França a não ter usado um escritor-fantasma para escrever minha biografia. É agradável. É isso que eu digo: caminhar para a frente.
Em algum momento na sua carreira o senhor duvidou que chegaria onde está hoje?
Não. Nunca. Eu não tinha esse tipo de ambição (do estrelato). Tinha a ambição de ser bem-sucedido na minha vida. Tem gente que é bem-sucedida na vida, mas não na carreira. E outras que são bem-sucedidas na carreira, mas não na vida. Eu consegui ser bem-sucedido na minha vida também. E estou radiante com isso. Vou completar quase 40 anos de vida em comum com minha mulher, o que na minha profissão merece entrar para o "Guiness"!
Como o senhor vê hoje seus críticos do passado? Uma vez, o senhor escreveu assim: "Quais são os meus defeitos? Minha voz, meu tamanho, meus gestos, minha falta de cultura e de instrução, minha franqueza, minha falta de personalidade?"
Os meus críticos do passado, primeiro, não ficaram nos seus lugares. Depois, morreram. Não vou me revoltar hoje contra eles! E, ao me ver, hoje deveriam pensar: "Fui idiota!" Demoliram-me nos anos 1960, 70 e mesmo nos anos 80. Não importa. Há três anos, um jornalista me perguntou: "O que acha que a imprensa vai falar do senhor?" Eu respondi: "Vai falar bem, porque não tem como falar mal. Sou uma vaca sagrada!" E ninguém me toca. Mas, às vezes, quando estou num lugar onde há várias outras pessoas, citam todos, menos a mim. Não importa. Eu preservo minha vida, minha família. Estou tranqüilo. Sou popular no mundo e fui popularizado pelo mundo.
O senhor coleciona arte?
Sou um curioso. Tenho curiosidade pelas pessoas, pelas coisas, linguagens, religiões, passado e tudo o que se pode imaginar. Não há novidade o bastante no mundo para me satisfazer.
A maior parte de suas canções falam de amor? O senhor é um homem apaixonado?
Sim! Quando se vive com uma mulher, há amor. Não é só porque ela cozinha para mim. Não gosto que ela se ocupe de meus negócios. Então, se não é isso, é porque há outra coisa: amor. Voilà!
É verdade que um professor o desaconselhou a cantar?
Foi um médico. Tinha um problema nas cordas vocais, e ele me disse: "O senhor não pode cantar, vá fazer outra coisa". Foi no início dos anos 50. Então fui ver um professor de canto italiano, um tenor. Ele fez um desenho mostrando o caminho da voz e como utilizá-la, e me disse: "Se você entendeu, não precisa mais de mim". Continuei.
Durante anos o senhor ficou distante da Armênia, país de origem de seus pais. Mas depois dos massacres contra armênios, o senhor está cada vez mais engajado.
Não sou dos grupos que saem pelas ruas com cartazes para denunciar o genocídio contra os armênios. Mas falo sobre isso, até compus uma canção. Mas não falo do povo responsável pelo genocídio (a Turquia vem sendo pressionada, mas recusa-se a reconhecer o massacre). Eles sabem. Todo mundo sabe. Ajudo a Armênia porque ela precisa. Quando estava sob ocupação soviética, eu não tinha por que ajudar: os armênios tinham o que comer e beber. Mas hoje precisam de tudo. Eu ajudo através de uma associação que criei. Não confio em certos ministros, diretores, organizações não-governamentais...
Que lembranças o senhor tem do Brasil?
O que amo no Brasil é, claro, a música. É como um primeiro amor: não se esquece nunca. Na minha primeira viagem ao Brasil, descobri a bossa nova. Henri Salvador achava que ele tinha inventado a bossa nova. Ora, isso não é sério! Pensei: ele vai fazer as pessoas chorarem lá, por dizer uma besteira destas. Foi no fim dos anos 50. Tinha sido convidado por Madame Kubitschek (a primeira-dama do país, Sarah) para me apresentar numa pequena sala do Copacabana Palace. Conheci Jobim e toda a geração da época: João Gilberto... A França nunca criou um estilo musical. Antes da bossa nova, o que me embalava era o tango e o jazz.
O que o senhor espera da viagem ao Brasil?
Só felicidade! É o único lugar do mundo onde bebo café. Só gosto de beber café do Brasil, no Brasil!
Fonte: Jornal A Gazeta
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Black Francis, ex-líder do Pixies, como nos bons e velhos tempos
Como nos bons e velhos tempos
"Bluefinger" é o novo disco de Black Francis, ex-líder do Pixies. Produzido por Mark Lemhouse, o álbum traz canções de pura pancadaria melódica, além de flertes com o blues, a folk music e o pop. Saudado pela crítica internacional como a volta de Francis às raízes, o disco conta ainda com Violet Clark (vocais), Mark Lemhouse (percussões e vocais), Dan Schmid (baixo) e Jason Carter (bateria). [A Gazeta]
Um Pulitzer para Bob Dylan
Bob Dylan recebe Pulitzer
Bob Dylan recebeu um Prêmio Pulitzer honorário na cerimônia deste ano, que aconteceu em Nova York. O lendário cantor se tornou, assim, o primeiro artista de rock a receber a homenagem. Ele foi premiado por seu "profundo impacto na música popular e na cultura americana, marcado por composições líricas e de extraordinário poder poético". O cantor recebeu do júri um prêmio de Citação Especial na Música por seu trabalho. A premiação é a maior honra do jornalismo impresso, de conquistas literárias e de composição musical. Entre os vencedores anteriores do prêmio especial de música estão o ícone do jazz John Coltrane e o compositor George Gershwin.
Fonte: Caderno Dois de A Gazeta
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Madonna e Justin Timberlake juntos para causar inveja em Britney Spears
Madonna lança novo clipe com Justin Timberlake
No vídeo de '4 Minutes', popstar americana exibe corpo invejável ao lado de ex-namorado de Britney Spears
Prestes a lançar seu novo álbum - Hard Candy, com lançamento previsto no Brasil em 29 de abril -, a cantora americana Madonna estrela seu novo clipe, 4 Minutes, com o cantor Justin Timberlake. No vídeo, a venda desde quinta-feira, 3, com exclusividade pela loja virtual iTunes, mais uma vez a popstar, de 49 anos, exibe um corpo invejável e promete dominar as paradas de videoclipes ao redor do mundo.
Dirigido pela dupla francesa Jonas e Francois - conhecidos no mundo pop como Justice e Kanye West -, o clipe foi filmado em Londres, durante fevereiro, e além de Timberlake conta com a participação do produtor Timbaland, que assina a produção desta e de outras faixas do novo álbum de Madonna.
Hard Candy ainda deve trazer músicas como Beat Goes On, Candy Store e Give It 2 Me. O rapper e produtor Pharrell Williams e Nate Danja Hills - que ganhou notoriedade após produzir Gimme More, música de Britney Spears que a trouxe de volta as paradas - ainda participaram da produção do disco.
A origem do título - 'bala dura', em português - se deve a obsessão da cantora por doces e traduz o clima do novo trabalho, que novamente aborda temas polêmicos com meiguice, de acordo com o site da artista.
O primeiro single, 4 Minutes, já está no primeiro lugar no ranking de vendas do iTunes, e deve se tornar outro hit das paradas mundiais neste ano. "Eu vou te arrebentar, mas você vai se sentir bem com isso", afirmou a cantora em sua página, ao comentar o novo material.
O novo álbum de Madonna sucede Confessions On a Dance Floor (2005), último disco inédito da cantora, que chegou ao primeiro lugar da paradas americanas e européias e rendeu hits como Hung Up e Sorry. Em março, a cantora, que já vendeu mais de 200 milhões de discos, foi homenageada no Rock and Roll Hall of Fame.
Fonte: Estadao.com.br
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Rod Stewart: A voz rouca da história da música
O cantor e compositor britânico Rod Stewart já faz parte da história da música com clássicos como "Maggie May" e "Da ya think I'm sexy". Dono de uma marca registrada inconfundível, a voz rouca e áspera, Stewart é autor de uma extensa discografia.
Na sua última passagem pelo país, no reveillón de 1994, reuniu mais de 3,5 milhões de pessoas na Praia de Copacabana. Em janeiro de 1985, Rod Stewart foi uma das estrelas do primeiro Rock in Rio, se apresentando para uma audiência estimada de 100 mil espectadores.
Entre as músicas comuns no repertório de seu show no Brasil estão "Some guys have all the luck", "Tonight's the night", "Have you ever seen the rain" e "Da ya think I'm sexy" - essa última, lançada em 1979, entrou em 2004 na lista das 500 melhores canções de todos os tempos, elaborada pela revista "Rolling Stone".
Casado três vezes e pai de sete filhos, Rod Stewart é presença importante no cenário musical desde os anos 60. Ele foi integrante do Jeff Beck Group, com quem gravou três discos e, embora tenha se tornado um dos ícones do cenário pop mundial, é considerado uma das grandes influência do rock inglês. Stewart ainda fez parte do grupo The Faces, com quem gravou sete discos.
Stewart lançou quatro álbuns dentro do projeto "Great american songbook", em que recria clássicos dos musicais da Broadway compostos por grandes compositores como Irving Berlin, Cole Porter, George Gershwin e Ira Gershwin.
Também lançou o projeto "Still the same... Great rock classics of our time", um álbum de regravações que reúne alguns clássicos do rock, como o sucesso do Creedence Clearwater Revival "Have you ever seen the rain".
Com informações do G1
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Kraftwerk: Morre o fundador e ex-baterista
Morre o fundador e ex-baterista do Kraftwerk
Klaus Dinger faleceu de parada cardíaca no dia 20 de março.
O músico também foi um dos criadores da banda alemã Neu!.
Klaus Dinger, um dos membros fundadores do Kraftwerk e ex-baterista da banda alemã, morreu de parada cardíaca prestes a completar 62 anos. O músico também foi um dos criadores do grupo Neu!, cuja gravadora divulgou um comunicado nesta quarta-feira (2).
Segundo a Gronland Records, ele faleceu no dia 20 de março e seu sepultamento foi particular, com a presença apenas de familiares e amigos mais próximos.
Considerado um dos pais do krautrock, seu estilo de tocar era chamado de “motorick”. Suas bandas foram influências importantes para muitos artistas contemporâneos.
Depois de tocar no Kraftwerk – ao lado de Florian Schneider e Ralf Hütter - e no Neu! nos anos 70, Ding formou o La Dusseldorf, que vendeu mais de 1 milhão de discos entre as décadas de 70 e 80.
O Kraftwerk se apresentou no Brasil com sua formação atual no Tim Festival de 2004.
Clara Nunes: saudades da guerreira
Quando faleceu em 2 de abril de 1983, um Sábado de Aleluia, a cantora Clara Nunes descansou após quase um mês em estado de coma em decorrência de complicações de uma cirurgia de varizes na perna esquerda. Ela sentia dores ao dançar e recorreu à operação. Em 2008, exatos 25 anos após sua morte, a indústria fonográfica nacional inicia as homenagens àquela que é considerada uma das maiores intérpretes do Brasil.
Desde 1966, quando lançou o seu primeiro disco, "A Voz Adorável de Clara Nunes", até 1982, quando chegou ao mercado o álbum "Nação", seu último registro em vida, Clara Nunes vendeu mais de 10 milhões de seus discos.
No ritmo da qualidade dos sambas que a cantora gravou, a gravadora EMI, proprietária de parte do espólio da mineira de Cedro da Cachoeira, lança este ano no mercado uma série de produtos que visam celebrar a obra da intéprete que uniu a música brasileira aos ritmos africanos e religiosos.
No final deste mês, chega às lojas um DVD com imagens realizadas pela TV Globo das participações de Clara em musicais do "Fantástico", no primeiro projeto comercial audiovisual sobre Clara Nunes. O produto apresenta texto de Vagner Fernandes, autor da biografia "Clara Nunes – Guerreira da Utopia".
"Também vamos reeditar a caixa de Clara Nunes, que contém nove CDs. Além disso, está saindo uma compilação em CD homônima ao livro de Vagner Fernandes, com repertório escolhido por ele", afirma Carolina Braga, assessora da EMI. No ritmo das homenagens, a TV Globo produz um episódio do programa "Por Toda Minha Vida" sobre Clara Nunes. A emissora ainda não sabe quando o especial vai ao ar.
Para a sambista capixaba Dorkas Nunes, estes lançamentos oferecem ao público a possibilidade de conhecer a fundo a obra de Clara Nunes. "Abri o show dela no Náutico Brasil, em 1970, em Vitória. Conversamos no camarim. Eu estava começando a carreira", afirma Dorkas, que deve lançar seu disco este ano, em que canta a música "Estrela Clara", homenagem feita por Francisco Velasco e Magno de Assis à cantora no ano de seu falecimento.
Para quem não quer esperar os lançamentos oficiais, o rapper J3 adiantou a sua homenagem com a gravação de "Rap das 3 Raças", música em que fez colagens com trechos da música "Canto das Três Raças" (Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte). "Aproveitei o violão, a percussão, o coro, a voz dela no refrão e coloquei algumas coisas minhas", comenta J3, que se diz impressionado com os elogios que recebeu de participantes de comunidades sobre Clara na internet.
A cantora Dennise Pontes, que ano passado realizou um tributo a Clara no projeto Estação Porto, em Vitória, explica que a artista se imortalizou como uma das maiores cantoras do Brasil por ser muito expressiva. "Ela tinha a alegria de cantar o Brasil. Ia de baião, de samba... Ela deixa um legado para quem gosta de música, principalmente por ter algumas fases em sua carreira, como quando estava próxima ao compositor Paulo César Pinheiro e também do produtor e radialista Adelzon Alves", emociona-se Dennise, deixando claro que o forte da Clara Nunes foi unir diversas culturas (negra, branca, nordestina e religiosa) para promover a música nacional.
Ouça na web Acesse www.myspace.com/rapperj3 e ouça "Rap das 3 Raças", de J3.
Análise
Símbolo de brasilidade
José Roberto Santos Neves
Jornalista
Quando perguntada se queria ser conhecida como uma sambista, Clara Nunes respondia com convicção: "Não sou uma cantora de sambas. Sou uma cantora de música popular brasileira". Foi assim ao longo de 17 anos de uma vitoriosa carreira fonográfica, iniciada em 1966, com o LP "A Voz Adorável de Clara Nunes", quando a então jovem mineira, recém-chegada ao Rio de Janeiro, tentava imprimir na MPB sua voz predestinada entoando boleros e sambas-canções.
O primeiro sucesso viria em 1968, com o álbum "Você Passa, Eu Acho Graça", impulsionado pela faixa-título, rara parceria de Ataulfo Alves e Carlos Imperial. Àquela altura, Clara Nunes já começava a reestir sua obra do sincretismo religioso que caracterizaria sua imagem a partir dos anos 70, especialmente através da ligação com o candomblé.
Mas foi só a partir de 1970, por meio de sua associação com o radialista Adelzon Alves, que se tornou produtor de seus discos, que Clara Nunes personificou a imagem de sambista com a qual encantou multidões. Logo a cantora se transformou na voz de um grupo de sambistas que não tinha representação nas rádios. Bambas como Candeia, Nelson Cavaquinho, Cartola, Mauro Duarte, Romildo Bastos, Toninho, João Nogueira, Xangô da Mangueira e tantos outros que teriam nela a divulgadora maior de suas criações.
O primeiro fruto da parceria com Adelzon foi o LP "Clara Nunes" (1970), puxado pelos sucessos "Ê Baiana" (Fabrício da Silva/Baianinho/Enio Santos Ribeiro/Miguel Pancrácio) e "Sabiá" (Luiz Gonzaga/Zé Dantas).
A partir desse momento, Clara Nunes se empenha cada vez mais na busca persistente pela autenticidade da origem afro do povo brasileiro, seja na forma de sambas de terreiro, sambas-enredos, baião, forró, frevo, jongo, afoxé.
Com o ano de 1975, veio o casamento com o compositor Paulo César Pinheiro, que sofisticou o repertório da cantora em letras e arranjos. A seqüência de discos nascida dessa união está entre as mais brilhantes da MPB: "Claridade" (1975), "Canto das Três Raças" (1976), "As Forças da Natureza" (1977), "Guerreira" (1978) e "Esperança" (1979). Nos anos 80, com fama internacional, excursionou na Alemanha e Japão, visitou sua Angola querida e gravou os álbuns "Brasil Mestiço" (1980), "Clara" (1981) e "Nação" (1982).
Hoje, 25 anos depois de sua partida repentina, vale ouvir/reviver os versos de "Um Ser de Luz", de Paulo César Pinheiro, João Nogueira e Mauro Duarte, retrato mais do que sensível da eterna saudade que a Sabiá provoca nos fãs: "Mas aconteceu um dia/Foi que o menino Deus chamou/E ela foi pra cantar/Para além do luar/ Onde moram as estrelas/A gente fica a lembrar/Vendo o céu clarear/Na esperança de vê-la, Sabiá".
Para conhecer Clara Nunes
Disco . Com "Claridade", de 1975, Clara Nunes marcou definitivamente seu nome na história da música nacional. O disco chegou a vender 1 milhão e 100 mil cópias. O disco abre com aquela que talvez seja uma de suas músicas mais conhecidas, "O Mar Serenou", do sambista Candeia. No repertório consta ainda "Juízo Final", de Élcio Soares e Nelson Cavaquinho.
Parceiro I . O radialista Adelzon Alves foi um dos principais responsáveis pela aproximação de Clara Nunes com o mundo do samba. Além do romance que teve com a cantora, direcionou a carreira de Clara nas rádios.
Parceiro II . A união de Clara Nunes com o sambista Paulo César Pinheiro começou em 1975. O encontro musical rendeu até um casamento. Do repertório do sambista, Clara gravou diversas músicas, entre elas "Portela na Avenida", parceria com Mauro Duarte.
Religião . O repertório de Clara Nunes sempre foi marcado pelo ecletismo. Seu primeiro álbum, "A Voz Adorável de Clara Nunes" (1966), apresentou um repertório de boleros e sambas-canções. Com o passar dos anos, a cantora aproximou-se da cultura afro, aderindo ao candomblé e à umbanda, o que moldou seu conhecido visual de longos vestidos brancos, colares e miçangas, muitas adquiridas em viagens à África.
Samba . Depois que se aproximou definitivamente do samba, a mineira Clara Nunes foi beber direto na fonte: os compositores da Portela. De Candeia, gravou a clássica "O Mar Serenou" e "O Último Bloco". Entre as de Monarco (foto), "Vai Amor". O enterro da cantora levou 50 mil pessoas à quadra da escola, cuja rua onde está a sede leva, atualmente, o nome da sambista.
Autor: Jornalista Vitor Lopes (Jornal A Gazeta)
Ozzy Osbourne: O Príncipe das Trevas que se tornou uma flor de pessoa
Ozzy Osbourne garante: sua única dependência é a do rock
De "A Gazeta"
O inglês John Michael Osbourne, o nativo de Birmingham que ficou conhecido como Ozzy Osbourne, completará 60 anos no dia 3 de dezembro deste ano. Uma vida de excessos: ele declarou, nos anos 1980, que tentou várias vezes o suicídio e que ele e o baterista Bill Ward, quando estavam no grupo Black Sabbath, tomaram ácido diariamente durante dois anos. Cansou de ser declarado persona non grata mundo afora. Em 1982, foi expulso de San Antonio, Texas, após ter urinado no Álamo, um símbolo local. Em 1990, o cardeal nova-iorquino John O’Connor destinou a Ozzy um violento sermão antirock. Foi considerado psicopata e satanista e assumiu uma gama diversificada de apelidos, como "Príncipe das Trevas".
Mas, hoje em dia, Ozzy é uma flor de pessoa e chegou a ser convidado, em 2002, por George W. Bush, para ir à Casa Branca conversar sobre sua militância em defesa dos animais domésticos – curioso destino de quem um dia foi acusado de decepar a cabeça de um morcego com os dentes, em pleno palco. Faz caridade em época de Natal e já estrelou comercial de refrigerante.
A estrada de excessos de Ozzy lhe deu uma assombrosa notoriedade. Isso se intensificou nos anos em que ele e sua família estrelaram o reality show "The Osbournes", na MTV. Na semana passada, seus fãs fizeram fila na chuva para comprar ingressos para seu show em São Paulo.
Ele chega ao país nesta semana para concerto na quinta-feira, no Rio de Janeiro (Rio Arena) e no sábado, em São Paulo (Estádio do Palmeiras), com abertura das bandas Black Label Society (liderada pelo fiel escudeiro de Ozzy, o guitarrista Zakk Wylde) e Korn.
Drogas
Por e-mail, Ozzy deu entrevista. "Estou completamente recuperado de todos os meus vícios. Minha única dependência é o rock", disse o músico, falando sobre algumas referências às drogas que ainda aparecem na sua música atualmente – a canção "Silver" fala de uma anfetamina, a chamada "chrystal meth", mas Ozzy diz que não tem nada a ver. "Eu nunca discuto as letras de minhas canções. Cada um tem uma interpretação diferente", afirmou.
Zombeteiro, Ozzy tirou um sarro do repórter que lhe perguntou se era verdade o que sua mulher, Sharon Osbourne, contou à imprensa sobre um suposto sonambulismo do roqueiro, que teria o costume de andar pelado à noite nos corredores dos hotéis em que se hospeda. Sharon cogitou a hipótese de colocar um sino em Ozzy para que ele não pagasse mico na madrugada. "Fique atento, preste atenção ao som de um sininho se aproximando!", brincou Ozzy.
A canção-título de seu novo disco, "Black Rain", começa com uma gaita, algo que parece evocar os dias de Ozzy no lendário grupo Black Sabbath, que ele formou nos anos 60 com o guitarrista Tony Iommi, o baixista Geezer Butler e o baterista Bill Ward. Será um sinal de que o velho Ozzy anda sentindo falta do antigo grupo? "Sim e não. Tenho muito orgulho de meus anos com o Black Sabbath. Eu tenho caminhado à minha própria custa nos últimos 27 anos. A única coisa que posso dizer com honestidade é que somos todos amigos de novo. Isso faz com que eu me sinta realmente muito bem", afirmou. Ozzy foi demitido pela banda em 1978, após lançarem o disco "Never Say Die", e reiniciou a carreira pelas mãos da atual mulher e empresária, Sharon, que o levou a montar um novo grupo, "Blizzard of Ozz".
Sobre os rumores sempre freqüentes de que esta seria sua última turnê, Ozzy foi curto e grosso: "Ponha para tocar o meu disco ‘Black Rain’ e ouça a letra de ‘I Don’t Want to Stop‘. Isso responderá à sua questão." A letra diz o seguinte: "Toda minha vida estive no topo/ Eu não quero descer/ tudo que eu sei é que não quero parar."
Ele rebateu as críticas ao seu disco mais recente, "Black Rain", nome da turnê que o traz ao Brasil. Os críticos vêem um som mais industrializado e cheio de solos de teclados, em vez de solos de guitarra. "Você não tem de ter um solo de guitarra em cada canção. Neste disco eu estava fazendo uma experiência. Adoro o resultado final e tudo que quero é que vocês também gostem."
"Black Rain" tem só duas canções que ele não escreveu em parceria com seu mais freqüente companheiro, o guitarrista Zakk Wylde: a longuíssima "God Bless the Almighty Dollar" e "Trap Door". "É imperativo para mim escrever sobre as coisas que me afetam de algum modo. Não posso escrever sobre conversa mole", disparou o soberano do metal.
Ele demonstrou otimismo com o novo projeto dos irmãos Cavalera, ex-Sepultura, que acabam de lançar o disco "Inflikted" com uma nova banda, Cavalera Conspiracy. "Não ouvi ainda o novo projeto, mas tenho certeza de que é bom", disse.
Músico faz show no país pela terceira vez
Ozzy Osbourne esteve no Brasil pela primeira vez para o Rock in Rio, em 1985, ao lado de Queen, Iron Maiden, Whitesnake, Yes e AC/DC. Voltou para o "Monsters of Rock", em 1995, numa jornada que teve ainda o Megadeth, Alice Cooper, Faith no More e Rata Blanca. Na ocasião, no Pacaembu, 45 mil pessoas viram os concertos. Em 2002, Ozzy deu uma parada em suas atividades musicais para se concentrar no tratamento de sua mulher, Sharon, que foi diagnosticada com câncer no colo do útero. Declarou-se perdidamente apaixonado pela mulher e chegou a passar mal ao assistir às sessões de quimioterapia. Mas Sharon sarou, e Ozzy voltou à estrada. Em 2003, um baque: seu empresário de turnês, Bobby Thomson, foi encontrado morto num quarto de hotel.
Jotabê Medeiros
São Paulo
terça-feira, 1 de abril de 2008
No Doubt: Gwen Stefani diz que está de volta ao estúdio
Do G1
Álbum, ainda sem título, será lançado na primeira metade do ano que vem.
Último disco de inéditas da banda californiana é 'Rock steady', de 2001.
Depois de ter um filho e lançar dois álbuns solo, a cantora Gwen Stefani está de volta ao estúdio com o No Doubt. A banda de ska-rock está trabalhando em seu primeiro disco de inéditas desde “Rock steady”, de 2001. A loira deu as boas novas aos fãs em uma mensagem no site oficial do grupo.
“Estou de volta ao estúdio com os meninos, tentando escrever novas músicas”, revelou. A cantora de 38 anos está grávida de seu segundo filho com o cantor Gavin Rossdale. “Esses últimos anos foram incríveis. A fase dance foi muito inspiradora. Muito obrigada pelo apoio. A turnê foi incrível. Acabamos fazendo 100 shows pelo mundo todo e foi muito recompensador. Obrigada a todos que foram ver. É recordação para a vida toda.”
A cantora se apresentou com o No Doubt em dois shows de sua turnê solo no último verão na Califórnia. “É ótimo estar em casa com meus garotos”, comemorou. “É maluco estar grávida de novo. Temos passado o dia inteiro em nosso pequeno estúdio caseiro, tentando escrever música. Minha parte favorita até agora é vê-los todos os dias e sair juntos. Estamos nos divertindo muito. Acho que tem a ver com o bebê que estou esperando, e acredito realmente que este pode ser o álbum mais inspirado do No Doubt.”
Recentemente, o guitarrista Tom Dumont produziu trabalhos do parceiro Matt Costa, enquanto o baixista Tony Kanal colaborou com Stefani em sua empreitada solo. O baterista Adrian Young tocou na turnê do grupo Bow Wow Wow em 2004. Dumont, que também terá seu segundo filho em meados deste ano, escreveu no fórum que estava contente em sentir o sol da Califórnia brilhando “no pequeno estúdio onde estamos trabalhando em novas músicas”.
O empresário da banda, Jim Guerinot, disse que o álbum, ainda sem título, está sendo produzido por Mark “Spike” Stent, que já trabalhou com Björk, Britney Spears e U2, entre outros. O lançamento do novo trabalho está programado para a primeira metade do ano que vem. Entre o nascimento dos bebês e as gravações, o No Doubt não deve sair em turnê tão cedo, mas, segundo Guerinot, a banda deve cair na estrada em 2009.
Inclassificável: Ney Matogrosso volta em plena exuberância
Álbum promete ser um dos melhores lançamentos da MPB em 2008.
Compositores novos e veteranos se misturam em repertório pop.
O nome é “Inclassificáveis”. Mas o novo álbum de Ney Matogrosso permite inúmeras classificações: sexy, roqueiro, politizado, pop... Sem esquecer a de candidato a melhor lançamento da MPB deste ano que mal começou.
A sensualidade está por toda parte. Na volta do visual exuberante dos anos 70 logo na capa do disco em que o cantor usa um colante cheio de brilhos desenvolvido pelo estilista Ocimar Versolato. E se estende para canções sacaninhas como “Ouça-me”, parceria de Itamar Assumpção e Alice Ruiz. “Você eu tenho que ter, meu amor, pra poder comer”, canta Ney num tom lascivo só dele.
Sexy é também o tango-bolero, que inusitadamente ganha guitarras espertas, “Veja bem, meu bem”. A letra é de Marcelo Camelo, na medida certa para a interpretação rasteira, quase dramática, de Ney. Da mesma linhagem é “Mente, mente” (“me aperte furiosamente, mente, mente”).
E ele, que canta na letra de “Lema” (Carlos Rennó/Lokaua Kanza) que “jamais vou dar fim ao menino em mim” cumpre a promessa. Rejuvenesce as músicas já juvenis de Cazuza, “O tempo não pára” e “Por que a gente é assim?”.
“Ode aos ratos”, canção social de Chico Buarque que descreve metaforicamente o caos urbano brasileiro, num primeiro momento parece destoar do resto do álbum. Mas Ney está de olho no presente, e seu “museu de grandes novidades”. Então “Ode aos ratos” faz sentido ao lado de “Inclassificáveis” (“que preto, que branco, que índio, o quê?”), e do clássico tropicalista “Divino maravilhoso”.
A melhor música do álbum, e a que talvez resuma a “inclassificável” boa forma musical do cantor, é “Leve”, parceria de Iara Rennó e Alice Ruiz. “Ser feliz ou não, questão de talento” diz a letra, perfeita para Ney Matogrosso, em fase de exuberância plena.